Todo dia é dia

antena da roçatarde
muito tarde
pra todas as coisas
que pedem o cedo
 
negra
noite negra
para toda a claridade
 
buracos negros
nos céus
onde antes
habitava o azul
no céu de brigadeiro
 
solda 1998

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em alceu dispor, antena da roça, Don Suelda del Itararé, nora drenalina, prof. thimpor, solda, soruda, Tarde, Todo dia é dia e marcada com a tag , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Uma resposta a Todo dia é dia

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.