3 de fevereiro|1959

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O dia em que a música morreu com o adeus trágico de Buddy Holly, Ritchie Valens e JP “The Big Bopper” Richardson

Em um dia como esse, no ano de 1959, um capítulo trágico foi escrito na história da música. Um acidente com um avião fretado matou jovens astros da música norte-americana numa data batizada como “o dia em que a música morreu”. Foram vítimas do acidente aéreo Buddy Holly, Ritchie Valens e JP “The Big Bopper” Richardson. A tragédia aconteceu em Iowa, poucos minutos após a decolagem de Mason City, em um voo com destino a Moorehead, Minnesota. De acordo com investigações, o mau tempo e o erro do piloto provocaram o acidente. Holly fretou um avião para a sua banda por conta de problemas técnicos no ônibus. No dia do acidente, um assento ficou vago e Ritchie Valens venceu no “cara ou coroa”, garantindo seu lugar no avião.

Buddy Holly tinha 22 anos quando morreu. Ele e sua banda estavam em plena ascensão, realizando aberturas de show para figuras como Elvis Presley. Os músicos tinham um programa de rádio e estavam realizando turnês internacionais, onde tocavam sucessos como “Peggy Sue”, “Oh, Boy!”, “Maybe Baby” e “Early in the Morning”. Holly escrevia todas as suas canções e influenciou artistas como Bob Dylan e Paul McCartney. Outra vítima, JP “The Big Bopper” Richardson, de 28 anos, começou como um DJ no Texas e mais tarde estava compondo canções. Sua gravação mais famosa é o rockabilly “Chantilly Lace”, que entrou nas paradas de sucesso.

A terceira vítima famosa do acidente foi Ritchie Valens. Ele tinha apenas 17 anos quando o avião caiu, mas já era bastante conhecido por sucessos como “Come On, Lets Go”, “Donna” e “La Bamba”. Em 1987, a vida de Valens foi retratada no filme La Bamba e a canção título, cantada por Los Lobos, se tornou líder das paradas de sucesso. Valens foi postumamente introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 2001.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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