7 de janeiro de 2015

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Stephane Charbonnier em foto de 2012. ©François Guillot/AFP

Conhecido como Charb, Stéphane era o editor do “Charlie Hebdo”. Sempre defendeu a posição da revista de publicar os desenho do profeta Maomé (segundo o islamismo, essas representações gráficas são consideradas blasfêmia). Em 2012, ele afirmou à agência de notícias Associated Press que “Maomé não era sagrado para ele”. Charb disse na mesma entrevista que vivia “sob a lei francesa. Não sob a lei do Corão”.

Das doze vítimas, 11 morreram dentro da sede do editorial e uma do lado de fora. Dois eram agentes policiais responsáveis pela segurança do prédio em virtude das ameaças que o editorial vinha recebendo de extremistas. O policial Franck Brinsolaro foi morto dentro do prédio, e o policial Ahmed Merabet, do lado de fora. Das outras 10 vítimas, 8 eram membros da equipe editorial do jornal. Eram estes 8, os cartunistas Charb, Cabu, Tignous, Honoré e Georges Wolinski, o economista Bernard Maris, a colunista e psicanalista Elsa Cayat e o corretor Mustapha Ourrad. Os outros dois eram o editor Michel Renaud convidado por Cabu e Frédéric Boisseau, empregado da Sodexo que trabalhava no local.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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