A padroeira dos endividados

Conhecida como a santa dos endividados, Edwiges conta com muitos devotos no mundo todo. Em Edwiges, a Santa Libertária, do jornalista Toninho Vaz, o leitor vai saber como esta duquesa se tornou uma guerreira da paz na Idade Média, sangrenta e bélica.

Edwiges de Andech, a padroeira da Polônia, teve uma trajetória marcada pelo sentimento de justiça e liberdade. A mulher que saldava as dívidas dos encarcerados, que construía mosteiros, ajudava necessitados e doentes, enfrentava diariamente um inferno familiar.

Seus dois filhos disputaram cada palmo de terra até se tornarem inimigos mortais. Seu marido, o príncipe Henrique I da Silésia, foi morto e seu povo sofria com sucessivas guerras e invasões. Farta de tanto ódio, Edwiges optou por empregar toda sua fortuna em novas obras sociais. Tornou-se um exemplo de fé e humildade. Ganhou devotos e transformou-se na protetora dos aflitos.

No Brasil, o culto a Edwiges é muito popular, pois sua imagem está ligada a um problema crônico do nosso país: a falta de dinheiro. Hoje é o dia da Santa Libertária.

Quem procurar, acha.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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