Atriz apresenta monólogo inspirado nos desastres naturais do Japão

Fernanda-Fuchs,-na-peça-Corrente-Fria,-Corrente-Quente,-FOTO-4-Vanessa-VzorekFoto de Vanessa Vzorek

Monólogo “Corrente Fria, Corrente Quente”, escrito e interpretado por Fernanda Fuchs, será apresentado na próxima quinta e sexta-feira (4 e 5), às 19h30, na sala Scabi, no Solar do Barão. A interpretação mostra o drama de uma menina de Okinawa, que perde o pai no mar do Japão. Com texto premiado pela Sociedade Bunkyo, em São Paulo, a peça também ganhou troféus de melhor atriz e de segundo melhor espetáculo no 4º Festival de Teatro de Paranaguá.

Espetáculo – O encontro das correntes oceânicas Oyashio (do tipo fria) e Kuroshio (quente) provoca uma abundância de peixes no Japão. Mas, na cabeça de Fernanda Fuchs, o encontro das águas gerou “Corrente Fria, Corrente Quente”. Na peça, uma jovem de Okinawa (província localizada no extremo sul do Japão) fala sobre o desaparecimento do pai, que saiu para pescar em alto-mar e nunca mais voltou. Sentado a poucos metros da atriz, o público testemunha o cotidiano da garota e o seu mergulho na elaboração da perda paterna. Como em um ritual, elementos como precisão, paciência e concisão são valorizados. Com seus movimentos e o uso de sacos de juta, Fernanda transporta os espectadores a um universo de sonho e memória.

A peça foi criada a partir do imaginário e com o auxílio de pesquisas sobre o Japão. Aspectos geográficos serviram de inspiração tanto quanto referências artísticas japonesas, como a gravura “A Grande Onda de Kanagawa”, de Katsushika Hokusai. “Nas pesquisas, a força das correntes marítimas me chamou atenção, assim como a força dos terremotos e tsunamis, desastres que parecem ser encarados com naturalidade pela população japonesa”, conta Fernanda.

A atriz – Nascida em 1990 em Paranaguá, foi criada e vive em Curitiba. Fernanda Fuchs é atriz, professora de teatro, dramaturga, cantora e compositora. Como atriz, participou de peças como “Aurora da Minha Vida”, “Língua da Montanha” e “Companhia Frazão”. Desde 2012, apresenta o premiado monólogo “Corrente Fria, Corrente Quente”.

Especialista em Gestão Cultural pelo Senac-PR, é formada em Licenciatura em Teatro pela Faculdade de Artes do Paraná. Como dramaturga, fez parte do Núcleo de Dramaturgia do Sesi. Estudou teatro com Hermison Nogueira e também participou de cursos com Ricardo Puccetti e Carlos Simioni, do grupo LUME, e com Fernando Sampaio, do grupo LaMínima.

Como professora, ministra aulas de teatro para alunos do ensino médio e fundamental. Estudou canto e voz com Alvaro Nadolny, maestro do Coral da UFPR, e desde 2011 estuda canto popular com a professora Ana Cascardo, no Conservatório de MPB de Curitiba. Como integrante do Coral da UFPR, fez diversas apresentações em Curitiba e Antonina. Também se apresentou como solista no projeto Afina-se, do Conservatório de MPB. Como compositora, ao lado do baterista Daniel D’Alessandro, compôs a trilha das peças “Dito e Feito” e “Companhia Frazão”.

Serviço:
Apresentação do monólogo “Corrente Fria, Corrente Quente”. Local: Solar do Barão – Sala Scabi (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 – São Francisco). Data: 4 e 5 de dezembro de 2014, quinta e sexta-feira, às 19h30. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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