Bah!

nascido-para-morrerFoto Dozotros

Depois é igual o antes. Alguém escreveu, falou, sabe-se lá. Mas é isso. A morte é igual a antes de nascer. Estamos no durante – e é preciso. O que? Quem é que sabe? Se disser que sabe, melhor nem ter pena. Ignorar. Queremos aprender, até o dia do nada. Cabeça de pedra é um apelido que não pegou. Mas ficou. Foi recebido de presente numa ilha e quem falou era analfabeto de letras, mas sábio da vida. Olhou a cabeça grande pelada e lembrou da pedra da beira-mar. Ficou por dentro, batendo na lembrança feito onda na arrebentação. Hoje veio de novo e carimbou o espaço. Podem falar. Podem vir pra cá. O que é que tem? Porque antes não havia nada. E depois é muito longe.

Cabeça de Pedra

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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