Arquivo da categoria: Wilson Bueno

Wilson Bueno

Um flâneur, um vagau em andanças sem destino, ora escandaloso como Jean Genet, libertino como Rimbaud, ou recatado feito um cavalheiro vitoriano. Hamilton Faria

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Tudo o que foi já sendo Na extremidade dos dias, Amor encheu-se de medo Ante as vilanias do uso E as abruptas quedas no abismo. Amor, de vestido-de-noiva Pôs buquê, guirlanda, aliança E passou a viver junto, Amores feitos dois … Continue lendo

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Zbwsk

Filho do abandono e do medo, sou algo, aquilo que restou sozinho no mundo. Por isso, meu nome é Zbwsk e choro à noite, todas as noites, no quarto desta pequena cidade gótica em cuja casa térrea, apertada em poucos … Continue lendo

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A vida é um sopro

Os humanos, atestam os cientistas e as estatísticas, estamos vivendo cada vez mais. Desconheço apenas se para melhor. O mundo e as coisas do mundo me parecem progressivamente piores, na mesma medida – cruel ironia -, em que ficamos mais … Continue lendo

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Prefeituras e vereanças

Prefeituras e vereanças As eleições municipais brasileiras, por sua abrangência miliardária – este ano foram 128 milhões de eleitores a renovar prefeituras e vereanças de quase 6 mil cidades -, elenca igualmente um sem-número de curiosidades. Do menor município à … Continue lendo

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Uma fábula, uma ilha

Cercada de escarpados promontórios cor âmbar, a ilha de Larsen não é, o que poderia parecer à primeira vista, uma ilha desabitada. Tendo como base de sua economia a lã extraída da intensa e numerosa pecuária ovina, praticada ali desde … Continue lendo

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Fragmento do livro inédito “Canoa Canoa”

Só ali me dei conta inteiramente de que Ele não me navegava mais. Onde a queda, o baque, o abismo? Aí outro de meus remorsos, vos confesso, Talhoto meu; e a vossas águas, confidencio, a estas que aqui perto de … Continue lendo

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Silas

Quando desembarcamos em Silas, no gelado Atlântico Sul, sabemos agora pelos registros de bordo, corria o ano da graça de 1546. E foi um raro acontecimento descobrir esta ilha de rocha basáltica e gelo e neve, povoada, às dezenas de … Continue lendo

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Luares

Estamos em plena lua cheia, ao menos até esta segunda, 6. Lua dos poetas, dos duendes e dos amantes; também dos lobisomens e dos vampiros a caçar gente nas madrugadas frias… Luar de agosto, num céu às vezes despejado de … Continue lendo

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Os usos da solidão

Em esclarecedor livro de entrevistas com o Dalai Lama, um sábio em toda extensão da palavra, o escritor francês Jean-Claude Carrière pergunta, entre outras, o que ele acha da solidão. E o líder espiritual do Tibet, no exílio, apesar de … Continue lendo

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A vida curiosa das palavras

A maioria dos dicionários etimológicos costuma nos dar o princípio das palavras de um modo quase sempre frio e sucinto. Não há charme nem gozo – as palavras, em estado lexical, lá estão – marcadas, quase sempre, pelas datas de … Continue lendo

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De sonho e reza-braba

Pesquisas recentes indicaram os sonhos como eficazes antídotos contra o estresse nosso de cada dia. Não sei em que medida isto ocorra. Estresse não me parece coisa que se cure com sonhos. Temos visto, no áspero cotidiano, que, não sendo … Continue lendo

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O outono e o haicai

“Novo outono/ só no porta-retrato/ não mudo de ano.” Ainda ontem, nos escondidos, nos muquinfos ou nas mesas dos bares a céu aberto, brincávamos de haicais nas costas dos guardanapos. Na Curitiba de ainda ontem, na Curitiba de meado dos … Continue lendo

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Cidade aflita

Quando crivaram de bala Mineirinho, bandido histórico, numa das favelas cariocas, em meados dos 70s, lembro da escritora Clarice Lispector (1925-1977) aturdida e, a seguir, mergulhada numa angústia sem tamanho. Dia desses, revendo, pela internet, uma das últimas entrevistas da … Continue lendo

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Um gênio feminino

Passei os feriados de carnaval, distinto leitor, a viajar as quase 500 páginas do terceiro volume com que a pensadora e psicanalista búlgara, de expressão francesa, Julia Kristeva, conclui a sua monumental trilogia O Gênio Feminino. A Vida, a Loucura, … Continue lendo

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