Ciro Gomes ataca novamente

Ciro Gomes fez mais uma das suas,  sábado, em Roraima. Ele agrediu um entrevistador durante uma coletiva de imprensa feita na rua, durante caminhada da sua campanha. O vídeo já corre pela internet. O candidato do PDT agride fisicamente o entrevistador e o chama de “filho da puta”. Isto é Ciro, comprovando o que eu disse sobre essa palhaçada de pesquisas afirmando que ele derrota qualquer adversário no segundo turno. Ora, para isso é preciso chegar lá. E o próprio Ciro, com seu gênio ruim, desmonta a possibilidade de que isso aconteça.

No vídeo, um homem faz uma pergunta e de imediato é acusado pelo candidato de ser do grupo do senador Romero Jucá. O entrevistador fez menção a uma declaração de Ciro, feita no mês passado sobre manifestação de brasileiros ocorrida em Roraima contra a entrada de venezuelanos em nosso país, quando com a sua notória diplomacia ele classificou o ato como “canalhice”.

Chama a atenção no vídeo da agressão ao entrevistador uma frase que o político cearense repete durante a confusão, ordenando a seus seguranças que peguem o entrevistador. “Prende ele”, Ciro diz várias vezes. Poderoso o cara, não? Imaginem o que pode fazer no poder um político que manda prender os outros quando ainda é candidato. E o “crime” da pessoa foi apenas fazer uma pergunta que ele não gostou. Sobre um político que faz esse tipo de coisa numa eleição nacional e em meio a um grupo de jornalistas, cabe também pensar quanto desmando um cabra grosso desses não comete em seu estado, onde seu grupo político está no poder há mais de duas décadas.

A confusão criada pelo candidato foi em meio a um amontoado de gente. Poderia ter provocado um tumulto, com risco sério para as pessoas presentes. Havia também o perigo de ocorrer uma briga e até uma agressão mais grave ao entrevistador porque o local estava cheio de simpatizantes de sua candidatura. Mas esta falta de bom senso não surpreende. Todo mundo sabe que é de nível bem baixo o grau de responsabilidade dessa instável figura que quer ser presidente do Brasil.

Ciro Gomes é o tipo de político que com certeza ficaria de fora de qualquer eleição se houvesse a obrigatoriedade de um sério exame psicotécnico para ser candidato. Mas, vem cá: qual desses políticos que aí estão não seria reprovado num teste desses? Com certeza, poucos seriam admitidos como candidatos. E Ciro não seria um deles.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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