Collor operava em Curitiba para lavar dinheiro

A Polícia Federal investiga em Curitiba um braço do esquema de lavagem de capitais por meio de compra de imóveis em leilões públicos que seria chefiado pelo ex-presidente Fernando Collor, atual senador por Alagoas. Buscas e apreensões foram cumpridas esta manhã em Curitiba e Maceió pela Polícia Federal, com autorização do do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Operação Arremate, como foi denominada, têm por objetivo identificar e comprovar o provável envolvimento de Collor como responsável por arrematações de imóveis em hastas públicas ocorridas nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2016, utilizando-se de interposta pessoa com o objetivo de ocultar a sua participação como beneficiário final das operações.

Essas compras serviriam para ocultar e dissimular a utilização de recursos de origem ilícita, bem como viabilizar a ocultação patrimonial dos bens e convertê-los em ativos lícitos.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Curitiba com o objetivo de arrecadar elementos de prova relacionados aos fatos investigados. Para o cumprimento das diligências, 70 policiais federais participam das diligências nos dois Estados.

Os valores das arrematações sob investigação são de aproximadamente R$ 6 milhões (valores ainda sem as devidas correções monetárias).

Os envolvidos poderão responder na medida de suas responsabilidades pelos crimes de: Lavagem de Ativos, Corrupção Ativa, Corrupção Passiva, Peculato, Falsificações e pelo tipo penal de Integrar Organização Criminosa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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