Crônicas de Alhures do Sul

karam©  Glória Flügel

“Solda e Dante: no anexo, a minha crônica de hoje no fim da tarde e amanhã de manhã na BandNews. Caso vocês discordem de alguma coisa, mandem o advogado de vocês falar com o meu, grande abraço. Karam”.

Eu me lembro do cartunista Solda dizendo que morava no bairro São Braz e Água Fresca.
Eu me lembro do único cigarro fumado pelo iluminador Beto Bruel.
Eu me lembro do poeta Paulo Leminski fazendo salamaleques para o amigo árabe.
Eu me lembro quando Poty Lazzarotto me confundiu com o pintor Jair Mendes e conversou comigo durante meia hora.
Eu me lembro do cartunista Dante Mendonça creditando o milagre da multiplicação dos peixes à Xerox.
Eu me lembro do craque da bola Krüger quando era ourives na rua São Francisco.
Eu me lembro do cartunista Pancho desenhando os quadrinhos do Capitão Esbórnia.
Eu me lembro da primeira vez em que vi Dalton Trevisan na porta da Livraria Ghignone na Rua das Flores.
Eu me lembro do livro “Eu me lembro”, de Georges Perec.
Eu me lembro quando combinei comigo mesmo que continuaria me lembrando.

Manoel Carlos Karam

Mensagem recebida de Manoel Carlos Karam em 10 de setembro de 2007, com o arquivo mp3 da crônica Alhures do Sul. Eu me lembro, e como me lembro. Bah!

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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