DESEMBARGADOR JOÃO PEDRO GEBRAN, do TRF-4, que manteve o retrabalho da juíza Gabriela Hardt no caso do Sítio de Atibaia, começa a causar prejuízos. Coisa aparentemente simples, aquilo de dizer que Lula não precisava ter registro de imóveis para ser dono do sítio, pois “quem usa é dono”.

Os sem teto e os sem terra vão deitar e sambar com essa jurisprudência. Agora o desembargador deu força aos sem livro. E prejuízo para os que têm muitos livros. Meu caso, que emprestei a obra completa de Carlos Zéfiro ao advogado Nunes de Lima, que teima em não devolver.

Com a maior cara de pau de advogado de porta de lava jato, o doutor lembra o voto de “quem usa é dono”. O livro, portanto, é dele, como os pedalinhos são dos netos de Lula. Mas o pilantra não conta com minha astúcia, como dizia o Chapolin Colorado. Logo entrego que ele não leu, só olhava as figuras.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Rogério Distéfano - O Insulto Diário e marcada com a tag , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.