Delatores e delatados

Rogério Distéfano

A Lava Jato e outras operações anticorrupção têm revelado talentos que merecem ser explorados na literatura de ficção. São os delatores, gente com inventiva muito superior à de um Paulo Coelho, para falar do mais vendido. Por outro lado, os delatados, que gente mais indigente na imaginação. Como esses dois, o que joga a culpa na mulher que morreu e o outro que diz que não precisa roubar porque casou com mulher rica. Esse pode não ter roubado do povo, apesar dos detalhes do delator. Mas roubou do sogro, que sua mulher é daquelas com quem se casa por amor. Mesmo que fosse mendiga.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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