Diário Coloquial

A confluência do Graffiti e das HQs expressa pelos jovens artistas de Curitiba. Foto Divulgação

Os artistas Marciel Conrado, Silvio Rodolfo e Neiton Nunes inauguram o projeto “Diário Coloquial” no dia 11 de março, a partir das 10 horas, na Galeria Júlio Moreira. Trata-se de uma ocupação artística em espaço público, contemplado com o edital de Arte Urbana da Fundação Cultural de Curitiba.

A partir do fomento, os artistas irão produzir desenhos com pincel e nanquim, tinta spray e colagens aplicados nas paredes da sala situada na travessia subterrânea que liga a Catedral ao Largo da Ordem. “Trata-se de uma configuração semelhante às HQs (histórias em quadrinhos), mas justapondo imagens sem priorizar narrativas fechadas, com o propósito de gerar interpretações diversas”, diz Marciel Conrado.

“Diário Coloquial” traduz a observação de três artistas inseridos no contexto urbano, que vivenciam o graffiti nas ruas de Curitiba e multiplicam suas produções em conjunto.

De acordo com Silvio Rodolfo, realizar essa proposta em um ponto de circulação intensa de pessoas dialoga com as suas expectativas, uma vez que ele e os outros dois artistas já realizam intervenções no espaço público. “A Galeria Júlio Moreira, localizada em um acesso exclusivo para pedestres que liga dois pontos tradicionais da cidade, conta também com um público específico que dispõem de pouco tempo para frequentar museus e outras galerias convencionais. Sendo assim, ela se mostra ideal para abrigar este trabalho, intimamente ligado a urbanidade e suas agitações”, afirma Rodolfo.

Durante o período de exposição, também será lançada uma publicação produzida em conjunto pelos três artistas e o escritor Marcio Renato dos Santos.

Serviço: Inauguração do projeto Diário Coloquial, dos artistas Marciel Conrado, Silvio Rodolfo e Neiton Nunes. Dia 11 de março (domingo), a partir das 10 horas. Galeria Júlio Moreira. Entrada franca.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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