Diário da Crise CXXII

O começo da semana foi das vacinas. A de Oxford, segundo a revista Lancet, foi muito bem sucedida nas duas primeiras etapas: imuniza sem produzir efeitos colaterais importantes.

A vacina chinesa por sua vez chegou ao Brasil e começa a ser testada em São Paulo.

Sei que as coisas avançam bem na Alemanha embora não tenhamos nenhum vínculo com essa experiência. No caso da vacina de Oxford o Brasil já fez um acordo e a vacina chinesa, por sua vez, está em teste sob o controle do governo de São Paulo.

Restam ainda algumas pequenas dúvidas. Como elas vão se comportar na fase três com uma aplicação mais extensa e qual o nível de imunidade que podem trazer para os grupos de risco, sobretudo os idosos acima de 70 anos.

Enquanto isso, dois ministros informam que estão com a Covid19: Onix Lorenzoni e o Milton Ribeiro. Este é o da educação que acabou de assumir e terá de ficar algum tempo no isolamento.

O coronavírus atingiu em cheio os governadores, prefeitos e políticos de um modo geral. É uma atividade necessariamente perigosa pelos seus múltiplos contatos.

Aquele desembargador de Santos que insultou um guarda municipal está em todo lugar hoje. O famoso “sabe com quem está falando” continua de pé no Brasil.

Mas não suporta, em casos grosseiros, um bom telefone celular. Muitas práticas condenáveis como a violência policial e o sabe com que está falando vão ser derrubadas pela rapidez da informação.

Via muitas vantagens em lutar pela quebra do monopólio nas telecomunicações e na multiplicação dos celulares. Não previ esta.

Hoje foi dia de live com amigos sobre a conjuntura brasileira e o trabalho noturno começa daqui a pouco.

Comprei alguns novos livros para minha pesquisa sobre os viajantes do Século XIX pelo Brasil. Se tudo der certo, usarei meus raros espaços livres para seguir na minha pesquisa.

Foi uma segunda de sol. É terrível começar a semana com chuva e tempo cinzento.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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