Eduardo Bolsonaro e Ernesto Araújo fracos em história e geopolítica

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro  (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, precisam voltar imediatamente aos estudos. É que geopolítica e história não são o forte dos dois.

Duas notas publicadas pelo jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal carioca O Globo, mostram que os dois não entendem da história do século 20 nem de seu contexto.

O deputado Eduardo Bolsonaro evita expor seus conhecimentos sobre geopolítica contemporânea. Segundo Lauro Jardim, o filho do presidente que quer ser embaixador nos Estados Unidos  confessou a um amigo, recentemente, que não entende muito bem por que os Estados Unidos e Cuba vivem às turras. A embaixada, pelo jeito, está cada vez mais distante e não é apenas por falta de votos, mas também por falta de conhecimento.

Já o ministro Ernesto Araújo também mostrou que não conhece nada de guerra fria e história da segunda metade do século passado. Ele agora implicou com um busto do ex-chanceler San Tiago Dantas. Por ordem de Araújo, o busto foi retirado da entrada da sala batizada com o nome do ex-ministro. Foi na gestão de Dantas, como se sabe, que o Brasil reatou relações diplomáticas com a antiga União Soviética (URSS).

E isso aconteceu em novembro de 1961, no governo do primeiro-ministro Tancredo Neves e do presidente João Goulart. Tancredo lembrou à época que o reatamento não implicava nenhuma concessão de ordem ideológica.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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