Ele está louco?

Nos últimos dias, Crusoé  procurou psicólogos e psiquiatras para entender o comportamento do presidente à luz dessas ciências. Mesmo sem submeter o presidente a uma avaliação, o que é essencial para elaborar um diagnóstico preciso sobre qualquer paciente, os especialistas analisaram as atitudes e as declarações públicas do presidente (confira, mais abaixo, uma seleção delas) para delinear, digamos, a psiquê bolsonarista.

O que leva um líder de uma nação, democraticamente eleito, a negar fatos tão óbvios — e espalhar outros que são falsos –, a se eximir de suas responsabilidades, a transformar adversários políticos em inimigos figadais e a não ter empatia pela dor alheia? É tudo estratégia política ou há algum tipo de transtorno de personalidade a guiar as ações de Bolsonaro?

Os especialistas apontaram três características psíquicas marcantes no comportamento do presidente em público: 1) personalidade epiléptica, que envolve, por exemplo, explosividade, irritabilidade, mau humor e egocentrismo; 2) paranóia sistêmica, marcada pelo personalismo e por um senso de grandiosidade e uma espécie de síndrome de perseguição; e 3) um traço de perversão, caracterizado pelo prazer com a angústia ou com o sofrimento do outro. Na Psicologia, a perversão apresenta alguns elementos comuns com a psicopatia – hoje classificada como transtorno de personalidade antissocial, o TPA. Um deles é a agressividade.  Mas estudiosos reputam aos psicopatas um comportamento menos impulsivo e mais ardiloso, ou calculista, com mais ação e menos declaração, algo que, segundo os especialistas, foge um pouco do comportamento conhecido de Bolsonaro.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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