A GRANDE tragédia da república brasileira é a Educação, nela incluídos os péssimos ministros da área. Não mais desde que Jair Bolsonaro teve sorte e discernimento na escolha de seu segundo ministro da Educação, o economista Abraham Weintraub. Homem de inteligência aguda e de fina percepção, como tem demonstrado.

PARA CONFIRMAR sua aptidão de ministro, em 15 de novembro Weintraub celebrou no Twitter o 15 de novembro de 1889. O leitor releve ao subscritor destas linhas o verbo celebrar. Debite a ignorância às professoras Maria Antonia Andrade, que o alfabetizou, Zaira Catta Pretta, que ensinou rudimentos de história na Escola de Aplicação de Ponta Grossa.

O MINISTRO afirma que a proclamação da República foi um golpe contra o imperador Pedro II. Nunca antes na história de nossa História alguém foi tão longe. Os historiadores passam batido na conceituação do 15 de novembro. Desde o grande Tobias Monteiro ao atualíssimo José Murilo de Carvalho, passando pelo venerável José Honório Rodrigues.

WEINTRAUB abriu-me o horizonte, eu embalado e embaído na ilusão de que a proclamação da República fora uma revolução, como em 1964, com forte apoio popular, mobilização das massas em todo o país, os militares levados a atender o anseio do povo derrubando o império corrupto que abolira o cerne da nacionalidade, a escravidão.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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