Evoé Momo!

© Myskiciewicz

Don Suelda, estou indignado com seu blog. Sinto-me vítima de grossa conspiração. Eis que leio ter sido descoberto fantasiado de índio em um bloco curitibano (nossas escolas não são mais que blocos). Em outra foto esfalfo-me (gostou, papudo?) a empurrar um carro alegoríco.

Nossa imprensa continua mal informada, caro Guru. Não tem olhos para a verdade que neles saltam, pois que ninguém até agora viu o óbvio: eu era o carro alegórico. Imenso, 100 quilos de vida sedentária. Mal decorado como sempre, que combinar roupa nunca foi o forte da casa. E, pior, com dificuldade de locomoção, exigindo que me empurrassem para andar, segurassem para sentar. E um munck para, ao final, levantar.

Escrevo esta mensagem para colocar os pingos nos ii. Há alguns anos o Glauco Souza Lobo saiu de Ernani Buchmann num carnaval. Todo vestido de preto, cheio de olheiras, com uma placa no peito: Odeio carnaval.

Pois eu amo o carná. Mandarei ainda esta semana fotos verdadeiras da minha participação na folia ora terminada. Fui um arraso. Basta dizer que “Deus grego” esteve entre os comentários mais modestos.  Abaixo a maledicência, atrás da qual esconde-se seu cunhado e meu parceiro de travessuras purunãs Beto Bruel, o injurioso! A verdade triunfará, irmão!

Ernani Buchmann [2 de março, 2006]

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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