Exposição de esculturas no MON é prorrogada

1-Victor Brecheret|2-Zaco Paraná. “De Valentim a Valentim” permanece até março de 2012 no Olho

A exposição “De Valentim a Valentim” segue em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, até 04 de março de 2012. A diretora da instituição, Estela Sandrini, explica que, devido à imensa procura do público, a mostra, prevista para sair do Olho em novembro, vai permanecer por mais quatro meses no salão nobre do museu.

“Além de registrarmos visitação acima da média, muita gente viu e voltou, mais de uma vez, para apreciar essa exposição de grande porte”, afirma Estela. “De Valentim a Valentim” reúne 300 esculturas, algumas de colecionadores particulares e outras do Museu Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro.

Nessa mostra é possível acompanhar a história da escultura no Brasil, do século 18 ao 20. Da produção do mestre Valentim da Fonseca e Silva (1745-1813) às realizações de Rubem Valentim (1922-1991), os dois artistas que marcam o início e o final da exposição, há obras dos mais significativos escultores brasileiros, como Rodolfo Bernardelli (1852-1931) e Victor Brecheret (1894-1955).

“De Valentim a Valentim” é resultado de pesquisa realizada por Mayra Laudanna e Emanoel Araujo, os curadores. Em 2008, eles decidiram transformar o levantamento em exposição, que já esteve por duas vezes em cartaz no Museu Afro Brasil, em São Paulo.

A diretora do MON chama a atenção para o fato de dois artistas paranaenses, João Turin (1878-1949) e Zaco Paraná (1884-1961), estarem em meio ao que foi selecionado como o que há de mais expressivo na escultura brasileira. “O público terá a oportunidade de se sensibilizar e ao mesmo tempo aprender de que maneira os escultores brasileiros e os estrangeiros radicados no país se expressaram”, diz Estela.

Serviço:”De Valentim a Valentim”. Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999. Olho). Data: até 04 de março de 2012.Ingressos: R$4 e R$2 (meia). No primeiro domingo de cada mês a entrada é franca. Informações: (41) 3350-4400

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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