James Joyce

Joyce-doisSolda, num abril de 1987 eu e Luciano B. Dias, em Zurich, depois de uma curta viagem no teleférico (ou bonde, a memória prega peças) chegamos ao cemitério Fluntern. Nossa homenagem era ao inigualável James Joyce. Uma escultura de sua figura, com a bengala, o cigarro e um livro na mão nos saudava.

Em baixo, numa simples lápide, os nomes de James Joyce, Norma Barnacle (depois Sra. Joyce) e Giorgio, seu filho. Fotos. Várias. Junto com o canto dos pássaros, longe do barulho da cidade ouvi:” Heart of my heart, were it more, More would be laid at your feet.” Provavelmente Nora Barnacle. Descemos, fomos até a Pelikanstrasse, 8 ao James Joyce Pub. A história: quando o Jury’s Hotel estava para ser demolido, em Dublin, a Union of Banks of Switzerland comprou o interior (móveis, balcões, prateleiras, etc) do Pub que funcionava nesse hotel citado em Ulysses e o levou para Zurich. Lá bebemos desalmadamente Irish Whiskey e lembramos passagens de Ulysses. No outro dia bebemos novamente. © Dico Kremer

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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