Jornal Cândido de setembro destaca a obra e a trajetória de Mark Twain

Já está em circulação a edição de setembro do jornal Cândido, da Biblioteca Pública do Paraná, que destaca a obra e a trajetória de Mark Twain (1835-1910). Inovador, o escritor norte-americano mostrou aos compatriotas que era possível escrever com sotaque próprio, sem formalidades e livre da influência britânica. Também questionou a ética de seu tempo, fazendo seus leitores repensarem os valores impostos pela lei e pelas instituições. Não à toa, é considerado o “pai da literatura americana” e autor do “maior romance americano”: As Aventuras de Huckleberry Finn (1884).

jornalista Irinêo Baptista Netto, autor do texto principal deste número. Ele explica essa diferença, entrevista o tradutor José Roberto O’Shea (também conhecido como um dos grandes especialistas em Shakespeare no país) e ainda resgata o percurso pessoal de Twain, tão rico quanto as histórias que ele criou.

Cortázar e Nepomuceno

Outro autor-desbravador que volta às livrarias em nova tradução é o argentino Julio Cortázar (1914-1984). Reeditado pela Companhia das Letras, o romance O Jogo da Amarelinha (1963) deve encantar mais uma geração de leitores brasileiros com sua combinação de experimentalismo, humor e poesia. O repórter Jonatan Silva conversou com o tradutor Eric Nepomuceno, que já verteu para o português obras de alguns dos maiores nomes da literatura latino-americana. Nepomuceno, também jornalista e escritor, falou sobre sua amizade com esses autores, a distância cultural entre o Brasil e o resto do continente e, claro, o desafio de traduzir um livro tão inventivo e original.

Cândido 98 ainda traz um artigo do tradutor e professor da UFPR Rodrigo Tadeu Gonçalves na coluna Pensata, HQ de Pryscila Vieira, poemas de Ana Farrah e Bruna Kalil Othero e narrativas de Micheliny Verunschk, Lisa Alves e Márwio Câmara. Todas as ilustrações deste número são de FP Rodrigues.

Serviço – O Cândido tem periodicidade mensal e distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. O jornal também circula em todas as bibliotecas públicas e escolas de ensino médio do Estado. É enviado pelo correio para professores, jornalistas, escritores e críticos de diversas partes do Brasil.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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