Mar Paraguayo de Wilson Bueno é o destaque da edição de maio do Cândido

A 70ª edição do jornal Cândido, editado mensalmente pela Biblioteca Pública do Paraná, traz como destaque um especial sobre os 25 anos do livro Mar paraguayo, do paranaense Wilson Bueno. Esgotada e sem previsão de nova publicação no Brasil, a obra terá edições nos Estados Unidos e França neste ano.

Uma ampla reportagem traz informações sobre a narrativa que mistura português, espanhol e guarani e que borra as fronteiras entre os gêneros literários. Uma segunda matéria apresenta aos leitores alguns dos principais momentos da trajetória de Bueno (1949-2010), escritor que atuou na imprensa, idealizador do suplemento de cultura Nicolau (1987-1996), com passagens pelo jornal O Globo e pela revista Ideias. O jornalista Luiz Manfredini, amigo de infância de Bueno, está finalizando uma biografia romanceada do escritor, e o Cândido publica um dos capítulos da obra.

O Cândido 70 traz um especial sobre a sátira. O jornalista e tradutor Christian Schwartz faz uma análise histórica do surgimento e desenvolvimento do gênero e apresenta um panorama dos autores essenciais no mundo e no Brasil. Pesquisador e professor no King’s College London, Felipe Botelho Corrêa analisa o ímpeto subversivo e a potência combativa dos escritos satíricos de Lima Barreto.

Outro destaque é a transcrição do bate-papo com Paulo Venturelli, que participou de uma edição do projeto Um escritor na Biblioteca. O escritor e jornalista José Castello revisita a obra do escritor argentino Ricardo Piglia e discute a ressonância e as potencialidades do legado do autor morto em janeiro deste ano. O Cândido de maio de 2017 ainda publica um conto de Otávio Linhares, um poema de Ronald Augusto e uma crônica de Lima Barreto.

Serviço|O Cândido tem tiragem mensal de 10 mil exemplares e é distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. O jornal também circula em todas as bibliotecas públicas e escolas de ensino médio do Estado. É enviado, pelo correio, para assinantes a diversas partes do Brasil. É possível ler a versão online do jornal em www.candido.bpp.pr.gov.br. O site também traz conteúdo exclusivo, como entrevistas, vídeos e inéditos.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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