Tempo – 2018

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Meninos, eu vi. Karam no Fringe.

A peça “Duas criaturas gritando no palco”, com Moa Leal e Sidy Correa, iluminação de Beto Bruel, marcada pelo experimentalismo desconcertante, irreverente de dois homens que se encontram para um duelo, estreia nacional de um texto inédito de Manoel Carlos Karam.

O espetáculo, humor inteligente e próximo do espectador, onde ninguém é iludido. A luz como personagem, a desconstrução de um texto, subversão de linguagem. Karam sempre foi absoluto no que escreveu, com a carpintaria teatral adquirida em muitos anos de trabalho. Transpiração e sangue, eu diria mesmo que Karam escreveu esse livro usando bandeide nos dedos. Das mãos e dos pés.

O diretor Gabriel Gorosito e sua Cambutadefedapata (Eu não Sou Cachorro! e Henfil, Já!) colocam em cena uma peça inédita do dramaturgo Manoel Carlos Karam, Duas Criaturas Gritando no Palco (no original, Meia Dúzia de Criaturas Gritando no Palco), lançado em livro no ano passado.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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