Michele Bachelet e o governo da Venezuela

Michelle Bachelet denunciou a ditadura da Venezuela nesta segunda-feira. A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos acusa o governo de Nicolás Maduro de assassinato, tortura e de maus-tratos nos últimos meses. Segundo a ex-presidente do Chile, apenas neste mês de julho foram registrados 57 supostos casos de tortura. Bachelet denuncia também o aumento de execuções extrajudiciais, ou seja, os seguidores do ditador venezuelano sequestrando e matando oposicionistas nas ruas.

O novo relatório sobre violações cometidas pelo regime de Nicolás Maduro foi apresentado durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em discurso na 42ª sessão do conselho, em Genebra, Bachelet disse o seguinte: “Meu escritório continuou documentando casos de execuções extrajudiciais cometidas por membros das Forças de Ação Especiais da Polícia Nacional em algumas comunidades do país. A deterioração dos Direitos Humanos continua afetando milhões de pessoas na Venezuela, e isso tem claros impactos desestabilizadores na região”.

Então vamos ficar aqui — sem pipoca, pois o assunto é muito grave — esperando a militância bolsonarista descer a lenha nessa comunista da Bachelet, que depois do ataque ao governo brasileiro agora difama também o presidente de um país amigo.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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