Musas

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Pilar López de Ayala Arroyo (18 de setembro de 1978, em Madrid), atriz espanhola. Ela recebeu um Goya por seu papel como rainha Joana de Castela em 2001 com o filme Juana la Loca , dirigido por Vicente Aranda (lançado nos Estados Unidos como Mad Love).

Em 2001, ela ganhou o prêmio de Melhor Atriz do Toulouse Cinespaña para Bailame el agua (2000), foi indicada para o Prêmio Iniciante dos atores espanhóis da União para Todos Besos Pará (2000), ganhou o Sant Jordi com os Prêmios Sant Jordi de Melhor Atriz espanhola (Mejor Actriz Española) para Bailame el agua (2000), ganhou o Seashell prata no San Sebastián Festival Internacional de Cinema de Melhor Atriz por Juana la Loca (2001) e foi nomeado para um Goya nos Prémios Goya de Melhor Atriz New (Mejor Actriz Revelación) para Besos Para Todos (2000).

Em 2002, ela ganhou o Prêmio Iniciante eo Prêmio dos atores espanhóis da União dos atores espanhóis da União para Cinema: Performance de chumbo (Protagonista Cine), o Premio ACE no Premios ACE para Cinema – Melhor Atriz, o Goya para os Prémios Goya de Melhor Atriz de chumbo (Mejor Actriz principal), o Fotogramas de Plata do Fotogramas de Plata de Melhor Filme Atriz (Mejor Actriz de Cinema), o Prêmio CEC dos Escritores Cinema Círculo Awards, Espanha de Melhor Atriz (Mejor Actriz) eo ADIRCAE Award nos Prêmios ADIRCAE para Melhor Performance em um papel principal, todos eles por Juana la Loca (2001).

Em 2006 ela foi nomeada para o Prêmio do Sindicato dos Atores espanhóis União para Cinema: Performance Coadjuvante, Feminino (Secundário Cine – Categoria Femenina), o Goya para os Prêmios Goya para Melhor Atriz Coadjuvante (Mejor Actriz de Reparto), o Fotogramas de Plata no Fotogramas de Plata para Melhor Atriz de Filme (Mejor Actriz de Cinema) e do Prêmio CEC dos Escritores Cinema Círculo Awards, Espanha de Melhor Atriz Coadjuvante (Mejor Actriz Secundaria), e ganhou o Premio ACE no ACE Premios para Cinema – Melhor Atriz, todos eles por Obaba (2005).

Buenos Aires na Era do Amor Virtual

Sabe aqueles filmes que começam meio estranho e de repente mudam, capturando sua atenção minuto a minuto e tornando-se uma agradável surpresa? Esse longa com título grande demais (no Brasil) é um belo exemplo. Medianeras (título original) são as laterais dos prédios, que viraram local de propaganda e já abrigaram murais de pintores. O tal restante inserido em terras brasileiras (Buenos Aires na Era do Amor Digital) deve-se a orrelação que o texto faz entre a arquitetura, a modernidade, o crescimento desordenado de uma cidade (no caso, a capital argentina) e o que vem a reboque para seus habitantes. Achou meio maluco? É, mas pode apostar que no decorrer da história a peculiaridade das construções (como as medianeras) ganhará destaque e você vai até rir com elas.

Com dois atores em perfeita sintonia com o texto, Javier Drolas (O Mural) e a bela Pilar López de Ayala (Lope), a história mostra a depressão começando a bater na porta de Martin e Mariana, seus personagens. Ele faz sites, ela é vitrinista, um é debochado, a outra tem fobia de elevador e enquanto o primeiro curte Guerra nas Estrelas e Astro Boy, a segunda se diverte com “Onde Está Wally?”. Eles são diferentes, pensam igual, não se conhecem, são vizinhos e, principalmente, solidários na dor da solidão. Entre encontros e desencontros, citações de Woody Allen (Manhattan) e Tim Burton (O Estranho Mundo de Jack), algumas passagens são memoráveis. Como alguns momentos da vida de Mariana “musicados” por um misterioso vizinho de parede, fera no piano, e que ela parece dominar com um inusitado “controle remoto”. Só vendo para crer e se encantar.

Nascida de um curta de 2005, esta modesta coprodução dos “hermanos” é bem resolvida com roteiro equilibrado, escrito por Gustavo Taretto, que estreia (bem) na direção de um longa. Dotado de bom gosto com a câmera, algumas de suas sequências são únicas e encantadoras, seja dentro de uma vitrine, num simples take de um rosto apoiado numa mão artificial ou numa sensual “transa” com um manequim. E não faltarão cenas de causar estranhamento e delírios nos que curtem belas imagens. Quando fazem uso da intervenção gráfica na película, Taretto e sua equipe premiam o espectador com momentos de doce simplicidade e encantamento, conjugados com uma trilha sonora de primeira e edição inteligente. Além de um final extremamente inspirador, ornamentado com um gostoso sorriso, não saia antes dos créditos finais para poder curtir a dupla dublando “Ain’t No Mountain High Enough” (Diana Ross & The Supremes & The Temptations). Assim, um dos méritos desta produção, sem dúvida alguma, foi não se deixar levar pela solução óbvia, costurando cada detalhe para virar um deliciosa comédia urbana, bucólica, dramática e romântica. Assim mesmo, cheia de adjetivos para combinar com o longo título.

Roberto Cunha

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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