Direção artística da festa de abertura do Festival de Curitiba faz espetáculo mágico

© Vitor Dias

O diretor-coreógrafo e ilusionista Maicon Clenk conduziu a direção artística da festa de abertura do maior evento de teatro do Brasil, o Festival de Curitiba, nesta segunda, 28 de março, no Museu Oscar Niemeyer (MON). Clenk possui uma consolidada carreira na criação de espetáculos originais e inovadores. É autor da linguagem artística “Teatro Ilusionista” e fundador da Clenk Company.

A edição especial e comemorativa de 30 anos do Festival de Teatro de Curitiba começa nesta terça, 29/03, e segue até 10/04, após uma pausa de dois anos por conta da pandemia.

Na noite da abertura, 2.500 convidados lotaram o Museu Oscar Niemeyer, considerado o maior museu de arte da América Latina. A festa contou com interações artísticas que criaram um clima de espetáculo, com a integração de múltiplas linguagens e efeitos de ilusionismo originais, características do diretor.

Os convidados foram recepcionados por duas cantoras líricas que interpretaram personagens simbolizando as deusas do teatro em figurinos com mais de cinco metros de altura, além de um painel gigante em formato de mãos que dava as boas vindas de forma sensorial, interagindo e oferecendo drinks. Um grande tapete vermelho na entrada misturou as equipes de imprensa presentes para cobrir o evento com atores interpretando paparazzi e repórteres, trazendo um clima divertido à festa.

Além da direção artística, as coreografias também foram elaboradas por Clenk, com apresentações que misturavam ilusionismo, dança e humor, inovando o formato tradicional da cerimônia.

O próprio diretor e um dos fundadores do festival, Leandro Knopholz, participou de uma cena em que coelhos dançarinos interpretavam mágicos com efeitos de ilusionismo, e declarou: “A festa de abertura de 30 anos do Festival teve o privilégio de ter a cerimônia dirigida pelo Clenk, um dos maiores da sua geração!”, afirmou Knopholz.

A diretora do festival, Fabiula Passini, também participou de uma das cenas ilusionistas, e apareceu magicamente no palco. Estavam presentes na cerimônia a coreógrafa Deborah Colker e a fotógrafa Lenise Pinheiro.

Em 2018, o teatro ilusionista de Clenk também inaugurou o MishMash –  evento que faz parte da história e da programação oficial do festival até hoje –  com o espetáculo “O Grande Show de Mágicas”.

A abertura do festival marca a retomada do primeiro evento presencial da Clenk Company, que este ano retoma temporadas nacionais com três espetáculos de repertório, incluindo o premiado VIK, vencedor do último Troféu Gralha Azul como melhor espetáculo e melhor atriz entre inúmeras indicações.

O Festival de Curitiba também retoma as atividades presenciais, após dois anos em versão online, no mesmo dia em que um decreto estadual autorizou a liberação de máscaras em espaços fechados no Estado do Paraná e na data de aniversário da capital, que completa nesta data 329 anos.

Sobre Maicon Clenk:

Clenk é ilusionista e diretor-coreógrafo, com uma consolidada carreira na criação de espetáculos originais e inovadores. É autor da linguagem artística “Teatro Ilusionista” e fundador da Clenk Company. Com formação multidisciplinar, integra diversos gêneros artísticos como o teatro físico, a dança, a acrobacia e o ilusionismo para criação de mundos mágicos. Reúne inúmeras premiações e obras que já foram assistidas por mais de 20 milhões de pessoas ao vivo.

Clenk ressignifica o ilusionismo lhe acrescentando um propósito e uma estética particular que contém efeitos visuais, dramaturgia e movimento. Seus espetáculos e performances se expressam através da linguagem corporal, se comunicando com um público universal. Suas obras materializam universos fantásticos, desafiam as leis da física e a chamada realidade. Esta nova expressão artística do ilusionismo foi nomeada por Clenk como “Teatro Ilusionista”.

O “Teatro Ilusionista” de Clenk é uma linguagem única que revoluciona a forma como o ilusionismo é visto. Integra histórias, ilusionismo original, teatro, dança, acrobacia e música em espetáculos que trazem para cena o grande mistério do universo. A figura do mágico tradicional da lugar a diversas personagens interpretadas por atores, bailarinos e acrobatas. Suas obras são marcadas pela inovação, beleza, magia e claro, muitos efeitos de ilusionismo.

Já conduziu processos criativos com mais de cinco mil artistas de alto nível e de diferentes nacionalidades. Pesquisou com renomados profissionais do Brasil, Nova Iorque, Londres, Paris, Japão, Itália, Espanha e Berlim, entre eles o grupo Pilobolus e a Familie Floz. Atuou em mais de trinta espetáculos e companhias e foi diretor do maior parque temático da América Latina. Esteve entre os maiores ilusionistas do mundo na série “Mestres do Ilusionismo” e por anos teve destaque nos principais veículos da televisão brasileira.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Festival de Curitiba e marcada com a tag , , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.