Na praça, sem Julia Wanderley

Nelson Padrella. Blog do Zé Beto

Qual não foi minha decepção ao tomar meu ônibus na praça do Teatro Guaira também conhecida como da Universidade e só raramente de Santos Andrade. O busto da Professora Julia Wanderley já não se encontrava ali, protegido por um espinhoso pé de capota, que não protege nada.

Quem é pago para proteger o bem público, e se não o faz não há porque pagarmos pela existência desses elementos, não deve ser o pé de capoca ou as belas Araucárias angustifolias ou mesmo as outras obras de arte que faziam companhia ao bronze daquela estimada cidadã. Estou triste com a presença cada vez mais real do crime em nossa sala de estar e do dar de ombros de nossas plácidas autoridades. Eu disse plácidas, assim rima com flácidas.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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