Hoje: nova montagem da Cia. de Teatro do Urubu em cartaz no Novelas Curitibanas

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© Elenize Dezgeniski

Entra em cartaz hoje, no Teatro Novelas Curitibanas, a nova montagem da Cia. De Teatro do Urubu, Salomé. A peça tem entrada franca e fica em cartaz até o dia 13 de novembro com apresentações de quinta a domingo às 20h.

O texto, uma transcriação de Fausto Fawcett a partir da Salomé de Oscar Wilde, se cria na fricção entre literatura e teatro, na qual questões relacionadas ao poder, amor, política e religião são os disparadores para as ações da cena, que emerge no trânsito entre narração e drama.

A encenação, assinada por Carolina Meinerz e colaboração artística de Nadja Naira, é uma bricolagem de linguagens teatrais que se configuram a partir da relação dos personagens com seus contextos. Em cena, um caleidoscópio existencial do homem contemporâneo e suas lógicas, um duelo construído na relação entre o individual e o coletivo.

Salomé, da Cia. de Teatro do Urubu, é uma tragédia contemporânea voluptuosa que evoca o espectador a transitar por um emaranhado de experiências sensoriais, a partir do embate das relações contemporâneas. No palco, os personagens respiram em um mundo paralelo, onde a ironia e a barbárie se instalam em uma luta vivaz e franca pela sobrevivência.

Sinopse

Quando a Lua Gigante estiver próxima demais da Terra e os sinalizadores inundarem de fumaça os céus, é sinal de que Habemus Apocalipse! Ventos cheios de sangue varrerão o planeta e as cidades vão se transformar no que sempre foram: Coliseus de luta pela sobrevivência e pelas rações de afetos. Salomé é a história de alguém que pede a cabeça de outro alguém numa bandeja de prata. Uma longa música cheia de nuances, um hino progressivo rock cheio de ataques punk metal de forró pé de serra elétrica hard core.

Serviço

Salomé, da Cia. de Teatro do Urubu. Local: Teatro Novelas Curitibanas – (R. Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 – São Francisco). Data: de 27 de outubro a 13 de novembro. Dias e horário: de quinta a domingo às 20h. Classificação: 16 anos. Duração: 90 min. Entrada Franca (sujeito a lotação)

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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