O golpe do boleto

O golpe do boleto acontece quando o consumidor vai emitir um boleto pela internet e é direcionado para um site falso – ou recebe em casa pelos correios o boleto fajuto.

Por exemplo: o consumidor recebe o boleto de algo que pensava que já pagou ou que deve pagar. Faz o pagamento e depois descobre que o valor foi depositado para um golpista.

Apesar de no boleto constar os dados aparentemente corretos da sua compra, o código de barras é diferente do número que está registrado no boleto; assim, o crédito vai para um titular da conta diferente do que está escrito no cabeçalho. Mas o fato de ter números iguais também não significa que está correto.

Por isto é importante guardar os boletos de pagamento e das contas pagas para prevenir reclamações posteriores.

Pode acontecer de o consumidor pagar o boleto fajuto e ainda por cima ser cadastrado no Serviço de Proteção ao Crédito. Daí ele terá direito a uma indenização por danos morais, além de ter reconhecido o pagamento que efetuou.

Outro golpe semelhante é o quando o golpista liga para a casa do consumidor se fazendo passar por um credor e solicita o correio eletrônico  para remeter o boleto falso.

Neste tipo de golpe tem até uma pessoa se fazendo passar por telefonista, música de espera, e as frases tradicionais: “Obrigado por aguardar nossa ligação”. Os golpistas até pedem a senha do cartão de crédito do consumidor, confirmação da data do nascimento e endereço, por “medida de segurança”.

A responsabilidade é das instituições financeiras e de seus sites na internet, pois as empresas têm a obrigação de monitorar e garantir a tecnologia adequada do serviço que oferecem, inclusive a forma do pagamento correta e segura.

Quando se descobrem fraudes é obrigação das empresas e instituições bancárias alertarem os consumidores para prevenirem novos golpes. Além disso, devem aprimorar os seus sistemas de segurança digital.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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