O homem na Lua

A NASA – Agência Nacional da Aeronáutica e Espaço – americana comemora neste sábado 20 de julho o 50º aniversário do desembarque o homem terrestre na Lua. Uma curiosidade e um mistério envolvem o acontecimento.

A curiosidade: se para os norte-americanos e parte do mundo Neil Armstrong pisou no solo lunar às 23h56m20s do domingo 20 de julho de 1969, para outra parte desse mesmo mundo, incluindo o Brasil, o fato histórico só ocorreu na segunda-feira, dia 21, às 03h56m20s. Culpa do fuso horário, que registrava, então, uma diferença de 4 horas entre os EUA e o Brasil. O interessante é que, originalmente, a chegada do módulo lunar Eagle (Águia) no satélite era prevista para exatamente às 03h56m do dia 21 de julho. A NASA, no entanto, resolveu adiantar algumas horas a alunissagem. Então, digam aí se não é, no mínimo, curioso: para os norte-americanos o homem pisou na Lua no dia 20 de julho, mas para nós brasileiros foi no dia seguinte, dia 21.

Já o mistério foi revelado por mim, neste mesmo espaço, em outubro do ano passado. Não custa, porém, repetir, em homenagem ao possível ocorrido:

“Um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade”, proclamou Armstrong, ao assentar o pé no solo lunar. O coração do comandante da missão Apollo 11 batia 150 vezes por minuto. Mas essa pulsação logo se aceleraria mais ainda, pois uma espantosa surpresa, de igual ou maior dimensão, estava preparada para os jovens astronautas na árida paisagem do Mar da Tranquilidade. Eles não estavam sozinhos. Ou por outra: alguém havia chegado antes deles.

Apollo 11: — Oh, meu Deus!… Eles estão aqui!… E são enormes!… Esses “bebês” são enormes!…

Houston: — O que foi, Apollo 11? Que diabo foi…?

Apollo 11: — Não… Não… Não é nenhuma ilusão de ótica nem distorção… Oh, meu Deus!… Ninguém acreditaria nisso!…

Houston: — Que… que está acontecendo com vocês?… Que diabo ocorre…?

Apollo 11: — Eu lhes digo… Há outras naves espaciais aqui, alinhadas na borda da cratera!… Estão na luz… só observando!… Estão sobre a superfície!…

Houston: — Controle chamando Apollo 11…

Apollo 11: — Roger… Roger… Estamos bem aqui… Mas encontramos alguns visitantes. Eles estão aqui já há algum tempo, a julgar pelas instalações…

Houston: — Missão central falando. Confirme a última informação…

Apollo 11: — Estou lhe dizendo que aqui há outras naves espaciais… Estão alinhadas em fila, do lado mais distante da cratera…

Houston: — Repita… Repita…

Apollo 11: — Examinaremos a órbita… Queremos voltar para casa… Em 625 e um quinto. O relógio automático está colocado. Minhas mãos tremem de tal forma que não consigo…

Houston: — Filmar?…

Apollo 11: — Diabo! É assim… As condenadas câmeras estão funcionando mal aqui em cima…

Houston: — Vocês conseguiram alguma coisa, rapazes?…

Apollo 11: — Não temos mais filmes agora… Temos apenas três tomadas dos ufos, ou o que quer que sejam… Mas podem estar veladas…

Houston: — Missão… Controle. É o controle da missão. Estão para partir? Repita… Vocês estão para ir embora?… Que significa toda essa agitação?… Por que cenas de ufos?… Expliquem…

Apollo 11: — Estão pousados aqui!… Estão na Lua, nos observando!…

Houston: — Obtenham fotografias… Todas as fotografias possíveis… Vocês estão filmando?…

Apollo 11: — Sim, os espelhos estão todos no seu lugar… Mas esses seres podem vir amanhã e levá-los embora… Seja qual for a sua forma, aquilo eram naves espaciais… Não há dúvida…

Esse diálogo foi mantido entre os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin e o Centro de Controle da NASA, em Houston, no Texas, EUA. A transmissão era vetada aos meios de comunicação, mas foi captada por um grupo de radioamadores, através de sofisticados equipamentos. O jornal The Washington Post publicaria a transcrição da conversa que, algum tempo depois, acabou sendo ratificada por Otto Binder, membro da equipe espacial da NASA, e pelo diretor Christopher Craft, quando este deixou a agência.

Verdade ou ficção? Talvez nunca se saiba ao certo. Tanto é que pelo menos um quarto da população terrestre, ainda hoje, duvida que o homem tenha sequer chegado à Lua.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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