O juiz Sérgio Moro mandou prender gerentes da Petrobras, a raspa de tacho da Lava Jato. Nesse ritmo nem o frentista do Ahu escapa.

Rafael Greca detonou a diretoria da Urbs, ineficiente no transporte coletivo. O prefeito está com tanto tesão que logo pega os motoristas da estatal. No bom sentido.

Nicolás Maduro diz que Michel Temer não tem moral para criticar as eleições na Venezuela. A verdade também pode sair de bocas mentirosas.

O narcotráfico financia campanhas eleitorais. Pelo menos no Rio de Janeiro, entrevista de Marcinho VP, um dos comandantes locais, preso há 21 anos. Que complementa: Sérgio Cabral é um dos piores políticos com quem conviveu. Sem novidade.

Político tira dinheiro de onde pode. Daí porque o jogo do bicho continua ilegal. Os bicheiros não querem, os políticos não deixam. Marcinho VP não fala do político cheirador, como aquele que recebe mala com notinhas novas para poder cafungar legal.

O ministro Elizeu Padilha, da Casa Civil, assume a coordenação política do governo Michel Temer. Se perder mais este escudeiro, Temer terá que importar profissionais de fora. Que tal Valdir Rossoni, um craque, o secretário que segura o governo do Paraná? Tem outra vantagem: é deputado federal. Mais uma acusação, o ministro Rossoni poderia voltar à câmara e livrar o chefe, como fizeram os oito ministros, deputados e asseclas de ocasião.

O melhor emprego do Brasil: técnico demitido de clube de futebol. O cara trabalha seis meses e recebe salário pelo resto dos dois anos de contrato.

A vida imita a arte O celular do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o homem dos 51 milhões de reais, registrava busca do joguinho ‘O fim de um ladrão’, como a PF apurou ao apreender o aparelho. Queriam que ele buscasse o quê, ‘A galinha pintadinha’? Geddel sempre foi coerente, eis a prova. São loucuras que vieram com os smartphones. Tem tantas, uma delas conheci de perto.

Tinha medo que o primo matasse a mãe, a quem adorava e com quem vivia, ainda aos cinquenta. Quando a tia morreu, não sosseguei até saber a causa da morte, natural, de velhice. Motivo compreensível. Ele baixara no celular a trilha musical do filme ‘Psicose’ para identificar as chamadas da mãe. Depois disso, e só por isso, aposentamos seu apelido: Norman Bates. Rogério Distéfano

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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