KY. Nicolás Maduro, o Kim Jong-un cucaracha, manda os militares venezuelanos “lubrificarem os fuzis” para a guerra contra os EUA. Melhor lubrificar outra coisa. Nessa guerra os fuzis não servirão para nada.

Sempre fiel. A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, critica o ex-ministro Antônio Palocci, que pediu desligamento do partido: “Não foi fiel à biografia”. Nada como Gleisi, a mesma biografia desde mocinha, a fidelidade em pessoa.

Espírito de porcoração. Nem que chovam gafanhotos, sapos, cobras e lagartos o Senado confirmará a decisão do Supremo de afastar Aécio Neves do exercício do mandato. Não que ele seja inocente e o Supremo, injusto. É que no Senado todos são culpados.

Todos por um. O comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, reúne o alto generalato para dizer que a arma está coesa. Sim, coesa em torno do general Antônio Hamilton Mourão, cujas declarações contra os políticos foram causa da reunião. E da coesão.

Vendedor de quimeras. Ciro Gomes diz que, eleito presidente, vai derrubar as reformas de Michel Temer. Ou seja, quem entra desmonta o que o anterior fez. Goste-se ou não de Temer, suas reformas mostram mais resultado que as de Dilma.

O problema delas é o preço que Temer paga para aprova-las, incluído o ágio para se manter no poder. Ciro eleito teremos o preço mais o prejuízo do desmonte, além do da montagem de suas quimeras. Mais um Collor no horizonte.

Larga esse trem, sô. O mineirinho loiro, branquíssimo, olhos azuis, que entrou como negro cotista na UFMG, vai deixar o curso de Medicina. Quer voltar pela porta do vestibular.

Não aguenta a discriminação racial: dos brancos por ser negro, dos negros por ser branco, de todos por ser sacana e oportunista.

Vestibular? Não perca tempo. Esse menino nasceu para a política. A mágica de ser negro-loiro nem Renan Calheiros conseguiria antes do cabelo pixaim que implantou.

A Kolynos do Pintacuda. A câmara dos deputados aprovou a medida provisória que garante foro privilegiado a Wellington Moreira Franco, auxiliar, confidente e aliado de Michel Temer. Perdão, status de ministro, o que dá na mesma, foro privilegiado, o real motivo de da medida.

Nosso cinismo impudente, nossa obscena hipocrisia: quando Dilma fez Lula ministro para ganhar o foro, o mundo veio abaixo. Beto Richa fez Ezequias Moreira secretário para protege-lo da ‘sogra fantasma’ e o sorriso do Pintacuda continua a emitir raios brilhantes como na propaganda da pasta Kolynos.

Jurismaldade. Se o Supremo continuar nessa de mandar senador se recolher com as galinhas vai dar problema para as galinhas e para as senadoras.

Da rede. 31 de junho, dia do petista honesto.

  1. A direção do PT acusa o ex-ministro Antônio Palocci de “traição” por negociar delação das propinas supostamente recebidas por Lula. A brava gente não tem intimidade com as nuances do idioma e as armadilhas do pensamento lógico.

Traição acontece quando se viola compromisso de lealdade. Lealdade com o PT, é claro. Como Palocci delatou roubalheiras e corrupção, esta foi a deslealdade: o traidor violou o segredo partidário, dogma e mistério da teologia petista, o pau oco de são Lula.

Ao chamar Palocci de traidor, o PT deixa entendido que a roubalheira e a corrupção não deveriam ter sido expostas, não que fossem inexistentes. Singeleza e ingenuidade tocantes. Dá até saudade da pobre Dilma e suas tolices explícitas. Rogério Distéfano

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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