O irritante guru do Méier

Millôr Fernandes – Rio de Janeiro, 16 de agosto de 1924 – 27 de março de 2012. 

A ponte entre o Méier e a Vila Alpina foi construída em letras e desenhos impressos. Houve um longo abraço de décadas depois de escancarada a porteira do gueto da ignorância. Ele continuou à frente e eu fui para trás em busca do Vão Gogo. O autodidata mais lúcido deste país sempre a surpreender pela capacidade de criar e, principalmente, se indignar com a incapacidade do ser humano. Digno até a última hora. Trabalhador braçal cuja obra é uma catedral onde devemos rezar sempre e beber os ensinamentos de um verdadeiro gênio brasileiro que nos fez rir e chorar.  Como agora. Obrigado, Millôr. Zé Beto

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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