O que os candidatos não falaram ou fizeram

1. Não houve debate para valer, daqueles engraçados, com tiradas irônicas e ataques com intrigas e malfeitos, do fundo do poço;

2. Nunca houve debate entre vereadores, dos aspirantes e dos que irão se reeleger e não largam a rapadura;

3. Praticamente, ninguém falou da pandemia, ela não existe, e a segunda onda está aí;

4. Nenhum candidato falou da crise econômica, pois falar de assuntos polêmicos não elege;

5. Poucos admitiram que são bolsonaristas, que são de esquerda, centro, direita ou muito pelo contrário, são um nada e nem sabem dizer o que são;

6. Ninguém falou de determinados bairros e dos problemas locais;

7. Em plena crise hídrica e do seu apagão, ninguém falou de mudanças climáticas, do abastecimento de água, assuntos que mais importam à população;

8. Também ninguém falou de onde vão tirar recursos para suas propostas eleitorais ou se tem caixa para cumprir o que prometeram;

9. Nenhum candidato falou sobre orçamento público;

10. A pandemia poupou os políticos de idas a pastelarias, a bares e de restaurantes populares, não houve contato com o eleitorado – publicitários e candidatos agradeceram.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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