Oba-oba sem um pio

Quem foi à posse no Congresso Nacional, além de acompanhar o espetáculo dantesco da eleição para a presidência no Senado, reparou o seguinte: em meio a festança, com flores, roupas de gosto duvidoso estalando de novas, carros com motorista, etc., gargalhadas, tapinhas nas costas, etc, não se ouviu um pio sobre a tragédia bárbara e assassina que matou mais de trezentos brasileiros em Brumadinho, Minas Gerais. Para quem tem um pingo de sentimento, as cerimônias deveriam ser mais discretas e não o oba-oba de quem chegou ao poder legislativo do hospício.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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