Padrelladas

Estava aqui lembrando de uma cena dramática no filme de Vittorio de Sica “Ladrões de Bicicleta”, filme esse que sempre aparece nas listas dos dez melhores do mundo. A cena é de um menino – Bruno Staiola, 9 anos – chorando com tanta amargura que emociona até hoje os listadores de filmes.

Como o diretor teria arrancado esse realismo de uma criança? Com maldade. De Sica acusou o garoto de ter cometido um furto. A criança entrou em desespero e as câmeras capturaram a cena que passou a representar um dos momentos sublimes da Sétima Arte. Então, eu me pergunto: O que isso tem a ver com o governo bolsonaro? Sei lá.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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