Padrelladas

Eu fazia coleção das fotos daquelas senhoras que eram postas nos orelhões de Curitiba. Achava que já tinha completado a coleção quando apareceu a Thyfanny. Eu já estava em outra, colecionava rótulos de cerveja, cascos de animais em extinção e, sem muita ênfase, invólucros de camisinhas.

Mas o forte mesmo era a coleção de rótulos de cerveja. Aí apareceu a Thifanny, que eu não tinha e não ia correr atrás. O que fiz foi oferecer Abetinha, Abigail e Ana Clara, que eram as primeiras do meu álbum a um colecionador que era deputado.

O deputado Primeiro Eu não quis fazer a troca, embora ele não tivesse nenhuma das três que eu oferecia e tinha duas Thyfanny. A vida é assim, que se vai fazer.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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