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Fraga

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Retrato de João Spacca que integra ensaio com os principais cartunistas brasileiros

João Spacca de Oliveira (1964) é cartunista, ilustrador e autor de histórias em quadrinhos (HQ) e nasceu em São Paulo, SP. Formado em Artes Plásticas / Comunicação Visual pela FAAP, começou a trabalhar em 1979 como ilustrador na agência de publicidade Young & Rubicam do Brasil, aos 15 anos de idade. Após uma breve passagem na animação publicitária, em 1985 é contratado pelo jornal Folha de S. Paulo, e por uma década retratou em charges o início da Nova República.

Ainda na década de oitenta, surgiram os trabalhos com o público infantil como o livro de contos “Apenas Bons Amigos”. Na Folha, ilustra o suplemento infantil Folhinha por dois anos, e realiza os desenhos das obras “Lobo Mau” e “O Segredo dos Macacos”.

Paralelamente, continua levando a vida de “free-lancer” com trabalhos de publicidade, livros infantis, didáticos e paradidáticos, comunicação interna de empresas e organizações, embalagens, design para biscoitos (“Passatempo” e “Divertidos”), audio-visuais para cursos e treinamentos, caricaturas em eventos.

Colaborou com o portal Observatório da Imprensa, por 17 anos,além da revista eletrônica Consultor Jurídico (Conjur) desde sua criação em 1997. Em 2004 inaugura uma nova fase em sua carreira, as HQs de cunho histórico e biográfico. Seu projeto sobre a vida do aviador Santos-Dumont, que é publicado em novembro de 2005 com o nome de “Santô e os Pais da Aviação”, com roteiro e desenhos do autor. Desde então, realizou mais quatro livros: “Debret em Viagem Histórica e Quadrinhesca ao Brasil”; “Dom João Carioca”, em parceria com a historiadora Lilia Moritz Schwarcz; “Jubiabá de Jorge Amado” e “As Barbas do Imperador”

Paulo Vitale ©All Rights Reserved

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Correndo o risco – Saul Steinberg

Saul Steinberg, 1914|1999. Photo by Evelyn Hofer. © Estate of Evelyn Hofer

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STF forma maioria para manter prisões no caso Marielle

Além de Alexandre de Moraes, votaram, até o momento, os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino a favor das prisões e medidas cautelares

Em julgamento no plenário virtual, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para referendar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão de três pessoas sob suspeita de terem planejado o assassinato da vereadora Marielle Franco.

 Além de Moraes, votaram, até o momento, os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Os três acompanharam o relator do caso. Falta o voto de Luiz Fux. O julgamento no plenário virtual acaba às 23h59 desta segunda.

Na manhã deste domingo, a Polícia Federal prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), Domingos Brazão, irmão do parlamentar e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Os dois são suspeitos de terem ordenado a morte de Marielle Franco.O delegado Rivaldo Barbosa, que chefiou a Polícia Civil do Rio e teria atuado para protegê-los, também foi detido. Os três negam as acusações.

Como mostramos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também determinou o bloqueio das contas dos três suspeitos. O vice-procurador-geral da República Hindemburgo Chateaubriand Filho sugeriu o bloqueio para garantir uma reparação às vítimas.

“Talhada para ser natimorta”

De acordo com os agentes da PF, a investigação do caso Marielle foi “talhada para ser natimorta”.

Para os investigadores, a sabotagem começou “no momento mais sensível da apuração do crime, as horas de ouro”, o que acabou levando à perda de provas importantes, como as imagens dos imóveis vizinhos onde Marielle foi executada.

A PF também destacou a “conduta omissiva” do promotor de Justiça Homero de Neves Freitas, que começou a apuração do caso pelo Ministério Público. Ele já era alvo em outros processos que o investigavam por omissão em relação a desmandos cometidos pela Delegacia de Homicídios durante a gestão de Barbosa.

A conduta omissiva de Homero enquanto membro do Ministério Público do Rio de Janeiro não é novidade”, diz a PF. Segundo o relatório, as investigações só começaram a avançar “com a saída de Homero” e a entrada do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.

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Caganeira na trincheira

MAURO CID, militar porta malas de Jair Bolsonaro, desmaiou ao receber ordem de retorno à prisão preventiva. Todo mundo tem direito a síncope. Não o militar jovem, forte, cheio de medalhas, mestre e doutor nas artes da guerra, assessor do maior valentão da história do Brasil. Soldado macho não tem caganeira na trincheira.

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Raridades (quaxquáx!)

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Mural da História – Henfil

Henrique de Souza Filho, mais conhecido como Henfil (Ribeirão das Neves, 5 de fevereiro de 1944 — Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1988), foi um cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro. Como outros dois de seus irmãos — o sociólogo Betinho e o músico Chico Mário, herdou da mãe a hemofilia.

A estreia de Henfil deu-se em 1964 na revista Alterosa. Em 1965 passou a colaborar com o jornal Diário de Minas, tendo seu trabalho também publicado no Jornal dos Sports, do Rio de Janeiro, e nas revistas Realidade, Visão, Placar e O Cruzeiro. Aí mudou-se para o Rio, onde em 1969 passou a trabalhar no Jornal do Brasil e no jornal O Pasquim.

Com o advento do AI-5 — garantindo a censura dos meios de comunicação, e os órgãos de repressão prendendo e torturando os “subversivos” —, Henfil, em 1972, lançou a revista Fradim pela editora Codecri, que tornou seus personagens conhecidos. Além dos fradinhos Cumprido e Baixim, a revista reuniu a Graúna, o Bode Orelana, o nordestino Zeferino e, mais tarde, Ubaldo, o paranoico.

Henfil envolveu-se também com cinema, teatro, televisão (trabalhou na Rede Globo, como redator do extinto programa TV Mulher) e literatura, mas ficou marcado mesmo por sua atuação nos movimentos sociais e políticos brasileiros. Ele tentou seguir carreira nos Estados Unidos, mas não teve lugar nos tradicionais jornais estadunidenses, sendo renegado a publicações underground. Ele então retornou ao Brasil, publicando mais um livro. Em 1987, um ano antes de sua morte, era lançado Dirty Dancing- No ritmo quente, o qual após ter assistido, Henfil saiu encantado com a bela dança entre o casal protagonista .

Após uma transfusão de sangue acabou contraindo o vírus da AIDS. Ele faleceu vítima das complicações da doença no auge de sua carreira, com seu trabalho aparecendo nas principais revistas brasileiras.

Henfil passou toda sua vida a defender o fim do regime ditatorial pelo qual o Brasil passava. Quando em 1972 Elis Regina fez uma apresentação para o exército brasileiro, Henfil publicou em O Pasquim uma charge enterrando a cantora, apelidando-a de “regente” — junto a outras personalidades que, na ótica dele, agradariam aos interesses do regime, como os cantores Roberto Carlos e Wilson Simonal, o Jogador Pelé e os atores Paulo Gracindo, Tarcísio Meira e Marília Pêra. Elis protestou contra as críticas, e Henfil enterrou-a novamente.

Os escritos de Henfil eram anotações rápidas. Não eram propriamente crônicas, mas um misto de reflexões rápidas, assim como seus traços ligeiros dos cartuns. Célebres eram suas “Cartas à mãe” — título comum em que escrevia sobre tudo e todos, muitas vezes atirando como metralhadora, usando um tom intimista do filho que realmente fala com a mãe — ao tempo em que criticava o governo e cobrava posições das personalidades. Mesmo seus livros são em verdade a reunião desses escritos, a um tempo memorialistas e de outro falando sobre tudo, sobre a conjuntura política e seu engajamento.

Em Diário de um cucaracha, por exemplo, Henfil narra sua passagem pelos Estados Unidos, onde tentou “fazer a América, sonho de todo latinoamericano que se preza” (segundo ele próprio). A obra traz um quadro em que o cartunista relata o choque cultural que experimentou, a reação vigorosa do público americano aos seus personagens, classificados como agressivos e ofensivos. Tudo isso escrito em capítulos pequenos, no tom intimista de quem dialoga não com um leitor anônimo, mas com um amigo ou conhecido. No ano de 2009 seu único filho criou o Instituto Henfil.

Encontrei Henfil algumas vezes. Uma, em Brasíla, 1980, quando me ofereci para ajudá-lo com as bagagens, no aeroporto. Ele recusou, gentilmente, claro. Em Piracicaba, década de 70, no Salão de Humor. E aqui em Curitiba, se não me engano, num dos raros salões de humor que aconteceram na cidade, quando a Fundação Cultural de Curitiba tinha Sergio Mercer como presidente, meu parceiro em agências de propaganda e mesa de bar. Na biografia dele, histórias muito interessantes. Quando estava em Nova York, para tratamento da hemofilia e também para tentar publicar os Fradinhos na América, frequentava a casa de Paulo Francis. No verão, fim de semana, os dois tomavam cerveja e ouviam Ray Conniff, simplesmente jogando conversa fora. Henfil, vivo fosse, sofreria muito com a maldição do politicamente correto.

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Playboy|1970

197808_Vicki_Witt_301978|Vicki Witt. Playboy Centerfold

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Mural da História – 2014

meu tipo inesquecível valeria bruna tedeschiValeria Bruna Tedeschi, irmã caçula de Carla Bruni, atriz, diretora e roteirista (16 de novembro de 1964, Turim, Piemonte, Itália). 

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A vez dos mandantes

A Polícia Federal prendeu, neste domingo (24), suspeitos de mandarem matar a vereadora Marielle Franco, em 2018. Foram detidos preventivamente o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, que assumiu o cargo na véspera do crime e participou das investigações.

A operação Murder Inc, que conta com a participação da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro, também realiza 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. Entre os alvos estão o delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios à época do atentado, e Marcos Antônio de Barros Pinto, que atuava no órgão. Ambos foram afastados dos cargos após decisão do ministro Alexandre de Moraes.

“A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e tem como alvos os autores intelectuais dos crimes de homicídio, de acordo com a investigação. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça”, disse a PF em nota.

A operação da PF ocorre após o STF homologar as delações premiadas de Ronnie Lessa, preso em 2019 pela participação nas mortes da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes, e de Élcio de Queiroz, apontado como o autor dos disparos. A PF ainda trabalha para elucidar a motivação do crime.

Os presos, depois de serem ouvidos na sede da PF no Rio, vão ser encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.

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Mural da História – II Mostra de Charges – Clube Duque de Caxias

Benett, Tiago Recchia e Paixão. Antes charge do que nunca, como diz o Tiago. Foto de Adriane Baldini – 2011

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1975

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R$ 4 milhões por criticar uma lei

Ministério Público quer coibir antissemitismo, mas pede punição desmedida para fala de influencer que nada tem de racismo

Ser contra uma lei não significa infringir essa lei. O discurso crítico à criminalização das drogas não é apologia do uso dessas substâncias. Uma platitude, de fato, mas no Brasil o STF precisou afirmar o óbvio —no caso, em decisão sobre passeatas a favor da liberação da maconha.

Contudo, em fevereiro de 2022, Bruno Aiub caiu na besteira de dizer num podcast que a lei deveria permitir a criação de partidos nazistas. Apologia da ideologia abjeta de Adolf Hitler. Assim foi tachada a fala, apesar de seu cerne ser propalado por alguns pensadores de esquerda, como Noam Chomsky, que defende a liberdade de expressão de pessoas e grupos nazistas a partir de uma perspectiva ampla do conceito dessa liberdade individual.

A ideia do influencer, conhecido como Monark, foi imediatamente rechaçada por Tabata Amaral (PSB-SP), que participava do programa. A deputada federal alertou que o nazismo coloca a população judaica em risco. Redes sociais entraram em polvorosa, com críticas à fala e análises sobre sua legalidade.

Ou seja, a esfera do debate público entrou em ação: brota uma opinião aqui, que se choca com outra acolá e, assim, a sociedade filtra novas e velhas ideias sem fazer uso de censura —um método engenhoso descrito pelo filósofo John Stuart Mill, em livro publicado em 1859, e hoje verificado em democracias liberais ao redor do mundo.

Mas o Ministério Público de São Paulo não achou suficiente. Abriu inquérito e, na quinta (21), apresentou à Justiça uma ação civil na qual pede que Monark pague nada menos que R$ 4 milhões em indenização por ter dito que discorda de uma lei.

Com essa exigência tresloucada, o órgão visa punir o antissemitismo de uma fala que nada tem de racista —já que se refere a um determinado conceito de liberdade de expressão.

Enquanto isso, o ex-presidente do PT José Genoino pede boicote a empresas de judeus. E ele não está só no apoio a ideias do tipo, que vêm pipocando nas redes sociais desde o ataque terrorista do Hamas a Israel.

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