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Pandemia.
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Barão de Tibagy.
E o nosso Barão voltou. Até que enfim. E volta atacando da Alemanha, Helmut Schmidt, de Rischbieter e de coisas de Santa Catarina. Começa pelo bardo Kim e dá um pulo na confeitaria Blumenau. Ali na São Francisco. Experimente.
Foi uma pena que o chanceler Helmuth Schmidt não tivesse vindo a Curitiba. Pena, porque se isso tivesse acontecido, ele certamente teria vindo acompanhado pelo ministro Karlos Rischbieter.
Então, com a conivência da Dra. Fanchete, faria chegar até eles um bilhetinho contando que no n° 6609 da avenida Sete de Setembro, lá pelas bandas do Los Angeles, há uma ótima petiscaria chamada KIM. E que o forte da casa é um prato chamado GERAUCHTER FISCH, isto, peixe defumado, Em resumo, trata-se de um filé de anchova defumado, deste tamanho, por um processo que só a turma de Santa Catarina sabe e não conta. E de Camboriú que vem o acepipe.
Tenho certeza que Helmuth e Karlos iriam até lá num final de tarde e, após rápida indecisão entre a cervejota e o vinho branco (optariam pelo vinho branco), os dois se poriam a comer o tal peixe defumado.
E tanto gostariam que após alguns cálices já teriam concordado em substituir o acordo atômico por uma orquestra sinfônica paranaense, que é o que estamos precisando. E que até poderia emprestar o Von Kara-jan para jogar no time da casa. Não deixariam de lado, também, algumas casquinhas de siri e bons bocados de bucho à milanesa, genial criação do Edmundo Stromberg, lá do Bar do Edmundo, no Bacacheri.
Se ficassem alguns dias, a gente também poderia se encontrar na Confeitaria Blumenau, na rua São Francisco 43. Enquanto a nova Schaffer não vem, é uma das melhores pedidas da cidade para lanche. Tem um sanduíche de broa com salamito que é glorioso. A broa é de fabricação caseira e o salamito é de Blumenau mesmo.
Há a indefectível coalhada, coisa boa de se manjar. O atendimento é simpático, feito por garçonetes, e tem o sistema de pagamento mais estranho que já vi. Seguinte: você é servido e recebe uma senha. De posse da senha você vai ao caixa e paga. Seria simples, se não houvesse fila para pagar. Essa eu não entendi. Enfim, vá lá uma tarde destas. Você vai gostar.
(Barão de Tibagy — 18 de maio de 1979 – Almanaque, jornal
O Estado do Paraná)
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Botecário nº 2
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Barão de Tibagy.
E o nosso Barão voltou. Até que enfim. E volta atacando da Alemanha, Helmut Schmidt, de Rischbieter e de coisas de Santa Catarina. Começa pelo bardo Kim e dá um pulo na confeitaria Blumenau. Ali na São Francisco. Experimente.
Foi uma pena que o chanceler Helmuth Schmidt não tivesse vindo a Curitiba. Pena, porque se isso tivesse acontecido, ele certamente teria vindo acompanhado pelo ministro Karlos Rischbieter.
Então, com a conivência da Dra. Fanchete, faria chegar até eles um bilhetinho contando que no n° 6609 da avenida Sete de Setembro, lá pelas bandas do Los Angeles, há uma ótima petiscaria chamada KIM. E que o forte da casa é um prato chamado GERAUCHTER FISCH, isto, peixe defumado, Em resumo, trata-se de um filé de anchova defumado, deste tamanho, por um processo que só a turma de Santa Catarina sabe e não conta. E de Camboriú que vem o acepipe.
Tenho certeza que Helmuth e Karlos iriam até lá num final de tarde e, após rápida indecisão entre a cervejota e o vinho branco (optariam pelo vinho branco), os dois se poriam a comer o tal peixe defumado.
E tanto gostariam que após alguns cálices já teriam concordado em substituir o acordo atômico por uma orquestra sinfônica paranaense, que é o que estamos precisando. E que até poderia emprestar o Von Kara-jan para jogar no time da casa. Não deixariam de lado, também, algumas casquinhas de siri e bons bocados de bucho à milanesa, genial criação do Edmundo Stromberg, lá do Bar do Edmundo, no Bacacheri.
Se ficassem alguns dias, a gente também poderia se encontrar na Confeitaria Blumenau, na rua São Francisco 43. Enquanto a nova Schaffer não vem, é uma das melhores pedidas da cidade para lanche. Tem um sanduíche de broa com salamito que é glorioso. A broa é de fabricação caseira e o salamito é de Blumenau mesmo.
Há a indefectível coalhada, coisa boa de se manjar. O atendimento é simpático, feito por garçonetes, e tem o sistema de pagamento mais estranho que já vi. Seguinte: você é servido e recebe uma senha. De posse da senha você vai ao caixa e paga. Seria simples, se não houvesse fila para pagar. Essa eu não entendi. Enfim, vá lá uma tarde destas. Você vai gostar.
(Barão de Tibagy — 18 de maio de 1979 – Almanaque, jornal
O Estado do Paraná)
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