Salve-se quem puder – O Congresso Nacional prepara seu Black Friday com projetos de lei de fim de legislatura para beneficiar parlamentares que não conseguiram se reeleger.

E há o mais pernicioso deles, o de alteração da lei das execuções penais, que beneficia políticos e parlamentares processados em crimes de corrupção, Lava Jato incluída.

Entre estes, com interesse na matéria, está Rodrigo Maia, presidente da Câmara, que negocia sua volta à função tendo como moeda de troca o agendamento da discussão.

Também beneficiário Michel Temer, com poder de sancionar a lei. O presidente, na falta de um salva-vidas de última hora, pode descer a rampa do Planalto direto para a prisão preventiva.

Um afago na nostalgia – O governo Bolsonaro já tem quatro ministros militares, três generais e um tenente-coronel. Com o presidente e o vice, outro general, serão seis milicos em postos-chaves. Tem muito general sobrando, na reserva.

Centrão e partidos não gostam que o presidente nomeie sem os consultar, minando o presidencialismo de coalizão. Por isso o ideal é que todos os ministros sejam militares. Eles e o primeiro escalão dos respectivos ministérios.

O messias Jair – e vice-versa – não foi eleito para restaurar o autoritarismo? Pode até não vir a ditadura com os militares de Bolsonaro. Mas os militares no governo dão sossego aos nostálgicos de 1964.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Lula é denunciado pela Lava Jato sob acusação de lavagem de dinheiro

Ministério Público diz que ex-presidente recebeu doação de R$ 1 milhão por ajudar empresa na Guiné Equatorial

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi denunciado pela Operação Lava Jato nesta segunda-feira (26) sob acusação de lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia da força-tarefa da Procuradoria da República em São Paulo, Lula usou sua influência para interferir em decisões do presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que favoreceram negócios do grupo ARG naquele país. Em troca, a empresa doou R$ 1 milhão ao Instituto Lula, verba que teria sido repassada ao ex-presidente.

O Ministério Público Federal (MPF) também denunciou o controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, sob acusação de tráfico de influência em transação comercial internacional e lavagem de dinheiro.

Para embasar a denúncia, os procuradores usaram emails encontrados no Instituto Lula, apreendidos na Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava Jato, de março de 2016. Na ocasião, Lula foi conduzido coercivamente para prestar depoimento em São Paulo.

Também foi apreendido o registro da transferência de R$ 1 milhão da ARG para o Instituto Lula em 18 de junho de 2016. Para o MPF, a doação é, na verdade, um pagamento a Lula pela influência e, por isso, houve crime de lavagem de dinheiro.

O MPF afirma que, em setembro de 2011, o executivo da ARG pede a Lula que intervenha junto ao presidente da Guiné Equatorial para que o governo dele continuasse os negócios com o grupo, principalmente a construção de rodovias.

Em outubro daquele ano, o ex-ministro do Desenvolvimento do governo Lula, Miguel Jorge, escreveu para Clara Ant, diretora do Instituto Lula, afirmando que o ex-presidente gostaria de falar com Geo e que a empresa estava disposta a fazer uma doação “bastante importante” ao instituto.

Já em maio do ano seguinte, o empresário envia a Ant uma carta digitalizada do presidente da Guiné Equatorial a Lula e pede uma reunião com o petista para lhe entregar a original. Também diz que, quando voltar à Guiné Equatorial ainda naquele mês, queria levar uma resposta de Lula ao presidente.

O petista, então, escreve uma carta a Obiang, dizendo que Geo dirige a Arg, “empresa que já desde 2007 se familiarizou com a Guiné Equatorial, destacando-se na construção de estradas”. Lula também afirma na carta que a Guiné Equatorial poderia vir a fazer parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

A denúncia será analisada pela 2ª Vara Federal de São Paulo, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro. O caso foi desmembrado e enviado a São Paulo por decisão de Sergio Moro, então juiz responsável pela Lava Jato.

Publicado em Folha de São Paulo | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Espetáculo

Ontem, no ensaio para o espetáculo de Natal do Palácio Avenida, enquanto o povão se enlevava com as músicas e o espetáculo visual, muitos moradores de rua, maltrapilhos e alguns alcoolizados, circulavam entre as pessoas pedindo esmolas e se dizendo famintos. Teve gente que achou que faziam parte do espetáculo, para acentuar o contraste.

Publicado em Roberto José da Silva - Blog do Zé Beto | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Está na moda…

Publicado em Sensacionalista | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A que horas ele volta?

O retorno a Curitiba do ex-governador Beto Richa e a esposa Fernanda, que desfrutam de um cruzeiro no luxuoso MSC Seaview – transatlântico batizado por Sofia Loren em maior passado -, é uma incógnita. Poderia até ser nesta segunda-feira, como supunham alguns amigos. Nada confirmado por enquanto.

Oficialmente, o pacote prevê retorno no próximo dia 6 de dezembro, mas curitibanos que estão no mesmo navio não viram mais o casal desde que a viagem foi revelada neste Contraponto, o que também não é surpreendente num transatlântico com mais de 5 mil passageiros e classes diferentes.

É claro que não há nada de reprovável no tour turístico e na decisão do casal Richa relaxar entre as belas paisagens do Velho Continente.

Deve ser desconfortável para gente amiga como o empresário Jorge Atherino, o ex-chefe de gabinete, Deonilson Roldo e até o ex-companheiro de viagens, Maurício Fanini, ex-diretor da Fundepar, que permanecem em presos por suspeitas de desvios de verbas públicas. E justamente para, ao fim e ao cabo, garantir a eleição de… Beto Richa.

Publicado em Ruth Bolognese - Contraponto | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

As amargas, não

Já colecionei frases de mau humor. Mas é porque não conhecia direito Alvaro Moreyra

Há anos, e ponha anos nisso, colecionei frases amargas, mordazes, cruéis —de “mau humor”— sobre todos os assuntos. Era um jeito de rir da vida. Mas só porque, então, eu não conhecia direito Alvaro Moreyra. Foi um grande escritor, autor de “As Amargas, Não”. E está aí o mote: as amargas, não. Eis algumas de suas frases: “Que mau gosto, odiar! Que beleza, querer bem!”. “O céu é uma cidade de férias.” “A vida separa. A morte apenas ausenta.” “O mar não tem fim. O horizonte dá a ilusão do céu. O mar continua.” “Para que vender a alma ao diabo? Basta olhar o céu. O céu é grátis.” “Nunca um desejo me afligiu. A imaginação me deu tudo.” “Nascemos para a companhia. O amor é um canto coral.”

 “Em todos os tempos, os homens falaram mal do seu tempo. Foi até por isso que houve o Dilúvio, muito antes de Luís 15. Que adiantou?” “Está uma noite linda. Só para os vagabundos nascem noites assim.” “O que falta ao mar é a calma. Mas, mesmo nervoso, que grande mestre!”. “Quanta mulher-sabiá! E quanto homem-mangueira!”. “Como o Brasil é longe!”. “Sou o mais jovem dos meus filhos.”

“Não nasci para chefe. Chefe manda. Eu peço. Peço que não me mandem.” “Só os pobres sabem desejar…”. “Principiamos poetas. Acabamos documentos.” “Ainda é muito manhã. Não li nenhum jornal. Estou inocente.” “Sábado, muita gente vai para fora. Eu, em geral, vou para dentro.” “Sou maníaco por burros; bem entendido, burros substantivos”. [E, quando lhe perguntavam o que fazia para não envelhecer]: “Faço isto: ponho o passado no presente”.

“Vejo que os cegos andam sempre sorrindo. Desconfio que os surdos são mais felizes…”. “Falar é despedir-se. Estas palavras não voltarão.” “Com uma coisa nunca me conformei: Tu és pó e ao pó voltarás. Pó, não. Tu és luz e à luz voltarás.” “Estou com a ideia de passar uns dias no hospício. Sempre preferi os doidos sinceros.”

Publicado em Ruy Castro - Folha de São Paulo | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Absolut

© Reuters

Publicado em absolut | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Deputado do PSOL pede anulação das diretrizes homologadas pelo MEC

As normas preveem que 20% da carga horária do ensino médio seja ofertada na modalidade à distância

O deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL-SP) entrou na quinta (22) com uma representação no Ministério Público Federal de SP pedindo a anulação das diretrizes homologadas pelo MEC (Ministério da Educação)

QUADRO NEGRO 

As normas preveem que 20% da carga horária do ensino médio seja ofertada na modalidade à distância, chegando a 30% para as turmas do período noturno. “É um absurdo”, diz ele.

Publicado em Mônica Bergamo - Folha de São Paulo | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Presidente eleito, posse, inflamação, cirurgia e o Brasil

Para quem viveu o período, há 33 anos, tem algo desconfortável nessa decisão médica de adiar a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia do presidente eleito, Jair Bolsonaro. As palavras “presidente eleito”, “posse”, “inflamação” e “cirurgia”, mesmo guardando todas as proporções e cuidados, remetem imediatamente ao drama deixado no País por Tancredo Neves.

É claro que o então presidente eleito tinha 74 anos, à época, que se recusou por dias e dias a procurar um hospital e escamoteou a dor abdominal com analgésicos comprados no balcão da farmácia. Mas repete-se, de certa forma, uma circunstância já vivida pelos brasileiros diante da expectativa de um novo governante e mais, sob o signo de uma mudança radical na política – Tancredo era o primeiro presidente civil pós Ditadura.

E o capitão Jair Bolsonaro, no mesmo cenário, só que ao contrário. É o primeiro presidente de origem militar após a redemocratização em 1985.

Jair Bolsonaro tem 63 anos, é homem saudável, foi e continua sendo acompanhado pelos melhores profissionais de saúde do país, mas continua apresentando inflamação abdominal depois do atentado em Juiz de Fora.

E mais semelhança com o passado: Bolsonaro terá que deixar a presidência para o vice, general Mourão, quando se submeter à cirurgia para a retirada da bolsa, depois da posse e em data ainda indefinida. O último vice, José Sarney, que assumiu o cargo após uma cirurgia abdominal do titular, ficou 5 anos no poder.

Publicado em Ruth Bolognese - Contraponto | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Escudos & espadas – O vice-presidente diz que é “o escudo e a espada de Jair Bolsonaro”. Esse patoá de quartel começa a incomodar. Ou o general Hamilton Mourão sonhou com o general Walter Pires, o ministro do Exército, a quem o presidente João Figueiredo prometia recorrer caso as coisas ficassem complicadas.

Nunca chamou. O general Figueiredo também ameaçou com o “prendo e arrebento” os radicais militares que armassem confusão em seu governo. Eles armaram – atentado ao Riocentro, carta-bomba à OAB e explosão de bancas de jornais. Nunca prendeu. Foi ele que se arrebentou. Pediu que os brasileiros o esquecessem.

Disrupção, de volta ao atraso – Pois é, os médicos cubanos não serviram. Eram escravos, jogada do PT para financiar Cuba. Podiam ser tudo isso. Mas vieram a lugares remotos, sem estrutura, de difícil acesso e de vida difícil, que os médicos brasileiros recusavam – e há indicações de que continuam recusando.

Em suma, os médicos cubanos funcionavam, não eram comodistas e ambiciosos como os brasileiros diante da perspectiva de exercer a profissão sob precariedade. A incontinência verbal do presidente eleito deixou sem médicos populações que nunca tiveram tratamento de saúde.

É a disrupção, como diz o novo ministro da privatização no bolodório empolado sobre a inovação que quebra as rotinas. A saída dos cubanos foi disruptiva ao quebrar a rotina do atendimento a populações carentes e remotas. Disrupção, o avanço bolsonárico, o desmanche sem alternativa.

Publicado em Rogério Distéfano - O Insulto Diário | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Rir é o melhor placebo

Retícula sobre foto de L. F. Verissimo

Publicado em Rir é o melhor placebo | Com a tag , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Vai lá!

Sábado, 8 de dezembro às 12:00 a Domingo, 9 de dezembro às 18:0| Rua Adolfo Stedile, 223, Bom Retiro, Curitiba – PR – 80520-540

Publicado em Bazar da Aldeia | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Zé da Silva

Me apresentaram um balaio e eu saltei de banda feito Zé Trindade. Prefiro ser do balacobaco, como Araci de Almeida, abençoada por Noel e apaixonada pelo Rei, de Curitiba, goleiro, galã, mito – e não minto. Tenho conversa de botequim porque tomo água. Quando derrubava todas o meu mundo se resumia a um meio-fio, boca de bueiro, cabeça enterrada na privada – e nada da dor sair com o vômito. Não entro em balaio porque sempre tem mais gente.

E todos são o ó do borogodó, assim como cariocas conversando na praia com aquele chiado que se traduz em ser o melhor do mundo até em tirar com palito de fósforo afiado a carne entre os dentes. Apresento um bolero e quem acaba dançando sou eu, mas se ele for cantado por Roberto Luna ou Nana Caymmi… que coisa mais linda. Eita que veio uma paródia que diz “de balaio em balaio você está arrumando um jeito de brigar”. É comigo mesmo – e faço isso porque fui já entrei, morri e fui cuspido de muitos desde que botei o cabeção pra fora de mamãe e senti do drama.

Publicado em Roberto José da Silva - Blog do Zé Beto | Com a tag , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

A saúde em Cuba e a insanidade da esquerda brasileira

Já faz algum tempo que a esquerda se comporta por impulso, quase espasmos de um organismo adoecido pela ignorância. E vem sendo triste neste caso do abandono pelo governo de Cuba do Programas Mais Médicos. Essa militância esquece-se da origem do problema e não tendo mais o governo de Fernando Henrique Cardoso pra botar a culpa, mete bala em Jair Bolsonaro e passa a emitir impressionantes opiniões românticas sobre a saúde em Cuba.

Agora, com este problema nas relações com o governo cubano, até Che Guevara foi trazido à lembrança, com uma informação totalmente falsa de que ele foi o responsável pela origem da beleza que é hoje em dia a saúde pública em Cuba. Não sei como é que se diz “fake news” na ilha, até porque com a informação sendo dominada pelo Estado, então lá tudo é fake news. Mas em nenhum dos livros sérios sobre a revolução cubana e o governo de Fidel Castro existe essa informação de Che Guevara organizando a área da saúde no governo depois da tomada do poder.

Na verdade, Che Guevara no início da revolução tornou-se presidente do Banco Nacional de Cuba e ajudou na organização do governo. Ele não tinha nenhum conhecimento econômico e teve que tomar até aulas de matemática com um economista cubano que atuava em Cuba. Claro que foi um desastre. Da mesma forma, Guevara mostrou uma tremenda incompetência no que fez depois da revolução cubana, mesmo nas atividades militares, com uma inabilidade estratégica e de planejamento que finalmente custou-lhe a vida em outubro de 1967, na Bolívia. Morreu num local escolhido por ele, que era totalmente inadequado geograficamente para a ação guerrilheira.

Mas cabem alguns fatos para acabar com esta tola ilusão de Guevara como um eficiente reformador da medicina em Cuba. Ele recebeu o diploma de médico em 1953, na Argentina, mas não seguiu a carreira. Preferia a ação política e a aventura em viagens pela América Latina, o que já fazia enquanto estudava. Tanto é assim que em julho de 1955 conheceu Fidel Castro no México e com ele começaria a aventura da revolução cubana, até a tomada de poder em 1959. Façam as contas e verão que é impossível que ele tenha adquirido experiência na medicina, muito menos na área do planejamento administrativo.

Portanto, esqueçam da camiseta do Che Guevara com estetoscópio. E sobre o sucesso da medicina em Cuba, basta pensar em carências em nosso próprio país para desmistificar mais essa lorota inventada pela esquerda sobre um país arruinado por uma ditadura incompetente que se prolonga por mais de 50 anos. Ora, se em um país com o peso econômico do Brasil a população sofre com dificuldades de atendimento por médicos, não tendo acesso nem a exames básicos de acompanhamento rotineiro da saúde, porque em um lugar pobre como Cuba seria diferente? Só se for por alguma religiosidade ética marxista, ideia idiota que faria o próprio Marx se revirar em seu túmulo. Em Cuba faltam remédios e nem existem essas máquinas de primeira linha e profissionais que o militante com plano privado de saúde costuma usar toda vez que seu médico pede algum procedimento que exige bons equipamentos e habilidade profissional.

Mas existe outra necessidade que impede que Cuba tenha um bom atendimento de saúde, só para resumir este problema agora tão cercado de ilusões pela esquerda. É a liberdade, sem a qual é impossível criar qualquer sistema eficiente. No Brasil foi essencial a capacidade empreendedora da classe médica para a criação de qualidades reconhecidas internacionalmente. Pesa muito a liberdade de mercado, que começa e se estabelecer a partir da liberdade do indivíduo. Um detalhe numa matéria recente sobre médicos cubanos que querem permanecer no Brasil me chamou a atenção e pode explicar isso que estou falando.

Um médico cubano que atende no interior de Minas Gerais foi ouvido pelo jornal O Globo e disse que representantes do governo cubano já pressionam sua família. Segundo o médico,  “eles já procuraram meus pais em Santiago de Cuba para falar o que está acontecendo no Brasil”. Desde a eleição de Bolsonaro esses agentes do governo pressionam os familiares dos profissionais cubanos para evitar que eles fiquem no Brasil. Pois é isso. Em Cuba a única fonte de informação sobre o que se passa no Brasil é o governo cubano. Quem achar que dessa forma é possível construir um sistema de qualidade em qualquer área é porque está com o cérebro completamente lavado.

A militância descolada, esses brasileiros de espírito socialista que defendem Cuba não precisam que alguém do governo vá até sua casa para levar a informação do que está acontecendo no Programa Mais Médicos ou em qualquer outra questão política brasileira ou internacional, não é mesmo? Basta acessar um site, pegar um jornal, uma revista ou ligar a televisão. Por mais dificuldades que tenhamos no Brasil, pelo menos aqui estamos defendidos pelo que a militância costuma chamar de democracia burguesa. Fica muito mais fácil ficar repassando inverdades defendendo qualidades insólitas em uma ilha dominada por décadas por um regime fechado.

Publicado em José Pires - Brasil Limpeza | Com a tag , , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter

Nova edição da revista Helena já está disponível online e na BPP

Já está em circulação o número 9 da Helena, a revista de artes, ensaios e reportagens da Biblioteca Pública do Paraná. A edição abre com uma investigação de Marcio Renato dos Santos sobre a Selvática, coletivo performático e experimental que há seis anos movimenta a cena teatral de Curitiba. Os repórteres Alexandre Gaioto e Kamille Viola também foram a campo, para entrevistar o lendário crítico José Ramos Tinhorão e o cantor e compositor Rogerio Skylab, respectivamente.

Outros destaques da Helena 9: Alexandre Matias mostra como o fim da indústria cultural como a conhecemos criou uma nova safra de artistas — que renega marcas e nomes do passado para viver uma realidade com gosto de ficção. Roberto Muggiati lembra de suas peripécias durante o rigoroso inverno britânico de 1962 /63, período que antecipou uma era de revoluções na cultura local e mundial.

Lourival Holanda resgata o romance Avalovara (1973), do pernambucano Osman Lins, que marcou a literatura latino-americana com uma prosa inovadora e de alta densidade poética. Fernando Bini comenta a trajetória do gravurista, muralista e ilustrador Poty Lazzarotto, morto há 20 anos. Juliana de Albuquerque destaca a importância da escola, da biblioteca e, principalmente, das pessoas que atuam nestes ambientes para despertar a vocação para a pesquisa e a literatura.

A revista ainda traz poemas de Marília Garcia, contos de Carol Bensimon e Mário Bortolotto, HQ de Eloar Guazzelli e fotos de Albari Rosa, Murilo Ribas e Bárbara Lopes — além de ilustrações de Adriana Tabalipa, Aline Daka, Hallina Beltrão, André Kitagawa, Bárbara Scarambone Leal, Carolina Vigna Prado e André Dahmer.

A Helena tem tiragem de mil exemplares e distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná e nas bibliotecas e escolas de ensino médio do estado, além de pontos de cultura de Curitiba. Também é enviada por correio para jornalistas, escritores, acadêmicos e artistas gráficos de todo o Brasil. Leia online em www.helena.pr.gov.br

Publicado em Biblioteca Pública do Paraná | Com a tag , , , | Deixar um comentário
Compartilhe Facebook Twitter