Para pressionar Temer, base aliada vai sabotar projetos do governo

© Myskiciewicz

A novela mexicana do PSDB sobre a manutenção do apoio a Michel Temer deu fôlego aos setores da base aliada que querem ver os tucanos fora do governo o mais rápido possível. O incômodo se alastrou de tal forma que nem o PMDB, partido do presidente, demonstra solidariedade. O centrão diz que o Planalto deveria chutar o PSDB antes de ser chutado, em dezembro ou no início de 2018. Nesta semana haverá um ultimato: a disposição é a de não votar nem sequer um projeto do governo.

Tucanos que tentam retardar a saída do governo dizem que, com a sigla oficialmente fora, parte significativa da ala que quer o desembarque se sentirá desobrigada de apoiar reformas, como a da Previdência, às vésperas do ano eleitoral.

O impasse no tucanato ampliou o poder de fogo do centrão. O deputado Benito Gama (PTB-BA) resume a tragicomédia: “Temer, para salvar 22 votos do PSDB, vai perder 200”. Painel, Folha de S. Paulo

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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