Paris por um triz

• Contraparafraseando Paul Nizan: “Eu tinha vinte anos, não deixarei ninguém dizer que não é a idade mais bela da vida.” Na verdade eu tinha 23. Hemingway disse: “Se você teve a sorte de viver em Paris quando jovem, aonde quer que vá depois, a cidade o acompanhará pelo resto da vida.”

Em Paris nous Appartient/Paris nos pertence, o diretor Jacques Rivette propõe uma charada Zen ao usar como epígrafe uma pequena frase do poeta Charles Péguy que contradiz o título do filme: “Paris n’appartient à personne/Paris não pertence a ninguém.” Seja como for, a memória do ano e meio que vivi em Paris, há sessenta anos, ainda dorme toda noite e acorda todo dia comigo

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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