Pensando bem…

© Myskiciewicz

CENA DE CINEMA, descalça, a atriz está sempre com as solas dos pés sujos. É para incluir o assoalho no enredo?

BRASIL VISTO DE CIMA, programa da Globosat, de paisagens aéreas. O Brasil sem dúvida é bonito. Visto de cima, de baixo é um horror. Não dá para assistir o programa sem uma ponta de tristeza. Tanta beleza tanto violada.

O JUIZ QUE ABSOLVEU Roseana Sarney de crime de corrupção disse que no Brasil “virou moda punir político sem prova”. Pode ser, os políticos até bem pouco eram como alguns juízes, para quem não há prova que leve à punição, e quando a prova é forte a punição é chocha, um prêmio. Se a lei não permite punir o político sem provas do crime específico, que se puna pelo conjunto da obra. A gente nem pode saber por quê. Mas ele sabe.

MAGGIE DE BECK, ministra da saúde da Bélgica, tem sua aptidão questionada para exercer o cargo. Motivo: pesa 130 kg. Curitiba está muito à frente da Bélgica. Pelos menos no peso.

NEYMAR pode ter que pagar R$ 188 milhões de multa à Receita Federal. Imposto sobre sua transferência para o Barcelona. O rapaz traz alegria para o Brasil e o Brasil faz com ele o que não faz com os que trazem tristeza, os lavajateiros.

CORRE por aí o vídeo de Dilma falando francês na Europa. Faz lembrar a frase que também corre na rede: “Se você estuda inglês a dez anos já é hora de estudar português”. Dilma mal fala o português e se aventura no francês.

ÁLVARO DIAS, inconstante como as procelas do mar, pode transitar para novo partido, o PODEMOS, nome copiado ao homônimo espanhol. Nada original, Álvaro na demanda de seu graal, a presidência da República.

O IMPICHE santificou Dilma. Ela e painho Lula falam pelos cotovelos contra o arrocho de Michel Temer. A massa ignara e cega que os segue fecha o país nesta quarta. Quem pariu a crise que Temer tenta debelar? Ela, Dilma, ignara e cega. Quem pariu Dilma, portanto o avô da crise? Ele, Lula, que manobra e manipula a massa ignara e cega.

Rogério Distéfano

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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