Livro de poemas infantis será lançado hoje na Feira do Poeta no Largo da Ordem


Um livro divertido, bem ao gosto das crianças, reúne um pouco de tudo: pai, mãe, avós (uma avó viúva), pássaros, gatos, vento, chuva, formigas, borboleta, o escuro da noite, a lua, um tio careca, um anjo sapeca, um irmãozinho idem. Até um relógio maluco faz parte desse cenário.   

Esse é o “Pequenos poemas traquinas”, de Zeca Corrêa Leite, que será lançado hoje na Feira do Poeta, das 11 às 13 horas. A sala localiza-se ao lado da Casa Romário Martins, no Largo da Ordem. O livro custa 20 reais.

Destinados ao público infantil, os “poemas traquinas” são textos breves compostos de modo a propiciar aos pequenos leitores (ou ouvintes) melhor compreensão daquilo que é narrado. As ilustrações são da premiada artista Márcia Széliga.

Segundo o autor, “Pequenos poemas traquinas” propõe-se a levar a um público específico, em fase de aprendizagem da leitura, ou ainda não alfabetizado, a delicadeza poética “cujos textos inserem-se ao seu mundo com recortes do cotidiano, porém onde o elemento lúdico é determinante”.

Outro fator a ser destacado é a liberdade dos temas. “Escrevi sem a obrigatoriedade de conceituações e mensagens edificantes. Seria como uma brincadeira inocente, onde a palavra transita dentro de um ritmo, uma musicalidade natural que é a marca de todo poema.

O volume de 24 páginas contém 33 textos que são um convite informal para os pequenos adentrarem num dos caminhos da literatura: a poesia.

A edição de “Pequenos poemas traquinas” contou com a chancela do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura/Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo cultural da Caixa Econômica Federal e apoio do escritório Cultural Office. 

Zeca e Márcia

“Pequenos poemas traquinas” é o primeiro livro infantil de Zeca Corrêa Leite, autor entre outros de “Lendas das águas”, “O velho e alguns escritos”, “Quinhentas vozes” (adaptado ao teatro valeu-lhe o Troféu Gralha Azul, de melhor texto). Em coautoria com Rosirene Gemael lançou neste ano “Odelair Rodrigues”, biografia sobre uma das estrelas do teatro e da televisão paranaense.

Márcia Széliga, formada pela Embap, fez especialização em Desenho Animado na Academia de Belas Artes de Cracóvia, na Polônia, como bolsista do governo polonês. Realizou diversas exposições no Brasil e exterior, como as Bienais de Bratislava, na República Eslovênia. Neste ano recebeu o Prêmio AEILIJ de melhor livro ilustrado “(Esopo: liberdade para as fábulas”, de Luiz Antonio Aguiar. Também foi finalista do Prêmio Jabuti 2018 pelas ilustrações de “Vovô vai para as estrelas”, do mesmo autor.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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