Pólvora seca

“QUANDO ACABA A SALIVA, entra a pólvora” – a grande lição de diplomacia de Jair Bolsonaro em saudação aos formandos do Instituto Rio Branco, que ingressam na carreira do Itamaraty.

Relembrava a Guerra do Paraguai, que deu estatura às forças armadas, na época exército e marinha? Ou lembrava o Barão do Rio Branco, que projetou o Brasil na diplomacia internacional?

Não, falava da Venezuela e do possível envolvimento do Brasil em conflito armado. Ainda bem que a saliva do presidente é rala e a pólvora é seca. E guerra não se vence com perdigotos.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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