2008 – Porque hoje é sábado

© Albert Nane

A curitibaníssima Bárbara Kirchner é servidora pública federal, graduada em Direito pela UFPR em 1999, mestranda em Direito do Estado pela mesma casa. Cantora de bandas independentes do cenário local nos anos 90 (Zaius e Nefelibatas), retornou à interpretação através de Octávio Camargo e Thadeu Wojciechowski, contribuindo com a parceria em mais de 80 canções.

Sonho de outra profissão, o que seria: Terrorista.
Dando a sexta-feira por finda, um fim de semana perfeito: Chuva em Curitiba.
Serra abaixo ou serra acima: No meio… bem no meio da serra.
A mais bonita paisagem do Paraná: Santuário do Cadeado, no Caminho do Itupava.
A mais bonita paisagem urbana de Curitiba: A mulher nua do Umberto Cozzo, na Praça 19 de Dezembro… pequenina diante do imponente homem nu a olhar para o noroeste do Paraná.
Uma rua da cidade: Senador Alencar Guimarães.
Um sábado de chuva: Carnaval.
Um domingo de sol: Finados.
O que você não dispensa no inverno: Passar frio na terrinha.
O que você não dispensa em qualquer estação do ano: Poder dizer aos quatro ventos que em Curitiba elas acontecem em um só dia.
O que é muito bom fazer sozinha: Obrar.
Uma música para ouvir hoje: Plástica.
Outra para ouvir amanhã: Raiva destilada.
Um instrumento musical para tocar numa balada de sábado: Uma corneta bem desafinada.
Um livro na estante: Processo Administrativo, de Egon Bockmann Moreira.
Um livro na cabeceira: O Catatau do Leminski.
Um filme de ontem: O documentário A Ilha das Flores.
Um filme de hoje: O Amor Combativo, de Gilmar M. e Daniel D.
Um retrato na parede: O Kodayu (pra mim), vulgo Cláudio Seto.
Um lugar para iniciar o fim de semana: Na casa do Polaco da Barreirinha.
Um acepipe de boteco: Rolllllllmopsss.
O jantar no sábado: Um antiácido pra salvar a feijoada ainda agitada.
O almoço de domingo: Casa da mãe.
Uma receita de estimação: Pinga com limão.
Nenhum, pouco ou bastante alho: Muuuuuuuuuuuito.
Uma sobremesa: Bolo da Rai.
Um copo para o espírito: O vento.
Metade cheio, metade vazio: O Congresso?
Saudades de um sábado qualquer: Os ensaios com Zaius e Nefelibatas.
Uma viagem: O Plá, Ademir Antunes.
Quem você convidaria para passar um fim de semana de sonho: O Dalton Trevisan.
Noite de domingo, o que lhe parece: Silvio, o Santos.
Há a perspectiva de segunda-feira, o que lhe dá preguiça: Abrir os olhos.
O que assusta embaixo da cama: O velho bicho-papão.
Uma frase sobre Curitiba: Curitiba é um copo vazio cheio de frio.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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