Mural da História

NÃO SE PODE negar que Jair Bolsonaro é coerente – exceto quando se trata dos filhos, mas nisso aí ninguém é de ferro. Nomeou a mal amada para o ministério da Mulher, o troglodita para o Itamaraty, o ignorante para a Educação e assim vai, tem o fascista do teatro e outros preconceituosos e preconcebidos em áreas sensíveis, para as quais são rigorosamente insensíveis. A insensibilidade para o sensível está no DNA deste governo.

AGORA o presidente se esmerou: escolheu um preto de alma branca para presidir a Fundação Palmares, que atua na preservação da herança africana. Sérgio Nascimento de Camargo é negro e como os outros luminares do governo Bolsonaro é hostil à clientela de sua área. Ele critica o coitadismo dos negros, refuta a discriminação racial e diz que o problema é nos EUA, não aqui. O próprio irmão de Sérgio o chama de capitão de mato.

29 de novembro, 2019

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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