O presidente reclama do Bolsa-Família. Entra muita gente, diz ele. É que ainda não conseguiu diminuir o número de pobres que o companheiro Lula insistia em aumentar. Usa imagem brilhante, digna de um Machado: tem muito buraco e pouca água para encher. Resolveu como craque orçamentário: remanejou o dinheiro.

Para a família de sua segunda mulher, a mãe de Jair Renan, tinha mais água que buraco. Nove entraram na folha da assembleia do Rio quando o filho Flávio foi deputado. O dinheiro enchia as bolsas dos parentes e sobrava para Fabrício Queiroz, seu parceiro miliciano e até para a Kopenhagen. Um remanejamento de mestre.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
Esta entrada foi publicada em Rogério Distéfano - O Insulto Diário e marcada com a tag , . Adicione o link permanente aos seus favoritos.
Compartilhe Facebook Twitter

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.