Eugênia Dolar – “Ouvi dizer que tua mulher é muito esperta, verdade?” ‘Não sei, só sei que ela vendeu um jipe russo, daqueles micos importados, para um picareta de automóveis’. “Nãao!” ‘Siim!  Ele até pagou à vista, valor acima do mercado. E antes que você pergunte, nem precisou transar com o cara’.

Boçalnaridade – O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) diz que o “STF pode ser fechado com um cabo e um soldado”. O autor é deputado federal reeleito, filho de presidente eleito e irmão de senador campeão de votos. Votadíssimo pelo povo bolsoignárico, baba estupidez em sobranceira boçalidade.

Se o Brasil não fosse uma democracia, Eduardo seria preso, primeiro, por ignorar a Constituição que jurou defender, segundo, por ofender o ensino, revelando-se ignorante – e terceiro, por ofender o pai, não por este ser quase presidente eleito, mas por ter sido oficial do Exército.

Para fechar o STF precisa mais que um cabo e um soldado, precisa mais até que um capitão de pijama, como o pai dele. No Brasil de hoje, que elegeu gente como ele e outros boçais do PSL, precisa de pelo menos uma divisão de exército, comandada por um general. Da ativa.

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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