Concurso para ministro – Tem que mudar a Constituição: ministro do Supremo só mediante concurso público. O tribunal virou a casa da mãe joana. Tem ministro verme que prejudica os velhos amigos. Tem ministro que ajuda os velhos amigos vermes. Se existe concurso para juiz, por que não para ministro?

Não ajuda muito, mas juiz não passa em concurso prometendo ajuda para depois cumprir ou descumprir. A tentação sempre ronda. O Insulto não inventa nem aumenta, só aplica o ensino de dois juristas, os professores Wilson Ramos Filho, o Xixo, e Luís Roberto Barroso, um carrapicho.

O gênio do cachimbo – Foi encontrado o cachimbo do saudoso e legendário doutor Francisco da Cunha Pereira Filho. Estava esquecido numa gaveta da velha sede da Gazeta do Povo, na Praça Carlos Gomes. Bisbilhotice do editorialista, que, fascinado, meteu o cachimbo na boca e o aspirou, como se faz com qualquer cachimbo.

O gênio que fez a fortuna da Gazeta escapou do fornilho e invadiu o cérebro do jornalista. Se o editorialista continua possuído pelo gênio, só o tempo dirá. Mas sua presença ficou no editorial de apoio à austeridade da governadora Cida Borghetti no reajuste dos funcionários do poder executivo.

Antiga direção – Um dia o restaurante aqui perto amanheceu com a faixa na fachada: “Agora sob antiga direção”. Tirando a faixa estava tudo igual: decoração, comida, cozinheiro, nem o preço do quilo baixou.

Que nem o partido: era MDB, passou a PMDB e um dia amanheceu MDB. Agora e antes sob “antiga direção”. O povo continua a comer a gororoba. Quanto ao preço, este sempre sobe.

Despeito – Problema não foi Juan Carlos Osório, técnico do México, criticar Neymar. É bronca de perdedor.

Problema é Ronaldo Fenômeno dizer que foi sorte o gol de Roberto Firmino aos dois minutos depois de entrar em campo. Isso é fala de despeitado, porque Firmino não é cliente da empresa dele, Ronaldo. Se fosse Maradona falando até daria para entender. Mas Ronaldo…

Sobre Solda

Luiz Antonio Solda, Itararé (SP), 1952. Cartunista, poeta, publicitário reformado, fundador da Academia Paranaense de Letraset, nefelibata, taquifágico, soníloquo e taxidermista nas horas de folga. Há mais de 50 anos tenta viver em Curitiba. É autor do pleonasmo "Se não for divertido não tem graça". Contato: luizsolda@uol.com.br
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